Maior envolvimento da comunidade nas ações de combate ao mosquito da dengue foi o saldo positivo da primeira etapa do Projeto de Mobilização Social e Combate à Dengue. A avaliação de agentes comunitários e de endemias e representantes da Fundação Luiz Eduardo Magalhães (FLEM) foi realizada na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nesta quinta-feira (2).

O projeto, executado pela Secretária Municipal de Saúde através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), tem como uma das ações o faxinaço que já foi realizado em oito dos dez bairros programados para esta primeira fase.

Segundo a coordenadora do projeto Fabíola Souza Sales foi constatada maior conscientização das pessoas em ações para evitar a proliferação do mosquito. “Os moradores dos bairros assistidos passaram a retirar os resíduos sólidos que podem servir de criadouros para a proliferação do Aedes aegypti, se preocupando com a limpeza dos quintais e áreas”, afirma.

A representante da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), Zilda Afonso Torres, disse que para se combater a dengue é preciso mudar o comportamento das pessoas, pois 90% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências. “É preciso uma ação conjunto entre os órgãos governamentais e a comunidade. Este é um trabalho que surte efeito com o comprometimento e o interesse das pessoas”, destaca.

Zilda Torres ressaltou ainda que a proposta é que a experiência de execução do projeto piloto de Mobilização Social possa permanecer como referência duradoura para as ações de combate ao mosquito da dengue em cada município participante.

Com o intuito de dar sustentabilidade às ações de mobilização, facilitar a comunicação e a troca de idéias entre os envolvidos, o projeto conta com o Sistema de Informação da Mobilização Social (SISMOB), um software disponibilizado pela SESAB e desenvolvido pela FLEM especialmente para esse trabalho, onde todos os municípios envolvidos no projeto de mobilização podem registrar suas atividades de combate a Dengue.