A Páscoa cristã inscreve-se no pequeno número das chamadas festas móveis, cujas datas mudam de ano para ano. O relato evangélico informa que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana. A partir daí, os discípulos começaram a reunir-se, para celebrar a ceia, neste dia e não no sábado judaico.
Toda a celebração do primeiro dia da semana renovava a Páscoa e a ordem: fazei isto em memória de mim. Mais tarde sentiu-se a necessidade de celebrar, num dia no ano, com solenidade maior, a Páscoa. Cada Diocese escolheu uma data.
O Concílio de Nicéia, no ano 325, fixou uma data para toda a cristandade. Seria no primeiro domingo depois da lua cheia da primavera no hemisfério norte. Na prática isto significou que a Páscoa cairia nunca antes de 22 de março nem depois de 25 de abril.
O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Sabemos, antecipadamente, a data de todas as Páscoas. As próximas: 24 de abril (2011) - 8 de abril (2012) - 31 de março (2013) - 20 de abril (2014) - 5 de abril (2015) - 27 de março (2016) - 1º de abril (2018) - 21 de abril (2019) - 12 de abril (2020).
A Páscoa judaica – Pesach – foi instituída por Moisés, lembrando a passagem do Mar Vermelho e a entrada na Terra Prometida. A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus.
+ Itamar Vian
Arcebispo Metropolitano
Navildo Vian - Assessoria de Imprensa