Em somente dez meses em cartaz, fica comprovada mais uma vez que o profissionalismo, a qualidade e a dedicação são ingredientes imprescindíveis para o sucesso. E com muita satisfação JINGOBEL se consolida como mais um espetáculo de teatro de sucesso da Bahia por onde passa. Assim foi nas cidades de Valente, Conceição do Coité, Jequié, Utinga, Itaberaba, Santo Amaro e representou Feira de Santana e no mês de junho no Encontrão do Projeto Retrate na Sala do Coro do Teatro Castro Alves em Salvador. Onde nessa oportunidade foi ovacionado e muito elogiado por nomes da cena baiana como Fernando Guerreiro, Fernando Marinho, Roberto Salles, Ricardo Fagundes, dentre outros e com apresentações já confirmadas nas cidades de Nova Soure (06/11), Alagoinhas (18, 19 e 20/11) e Ipirá (08 e 09/12). Já vista até o momento por aproximadamente 5.000 expectadores e arrancando boas gargalhadas e reflexões.

JINGOBEL se passa na data do ano onde as pessoas, acredita-se, estarem mais “reflexivas” e sensíveis. A noite de Natal! ELISA (Wagno Matos), uma solteirona que mora com sua mãe inválida, é abandonada por seu amante e tem seu relacionamento rompido por telefone, deprimida, faz com que a mesma chegue ao ápice da carência e descontrole, vai tentar o suicídio até que é interrompida, coincidentemente, pela visita inesperada de VANUSA (Wilson Macêdo), jovem obesa, professora de português que mantém um relacionamento conturbado e não retribuído, quem vai em busca de informações acerca do endereço dessa pessoa e que se deprime ao não encontra-la. Elisa, ver nela a possibilidade de não passar sozinha a sua noite de Natal e resolve  faze-la de refém. Até que a campanhia   toca mais uma vez, acende a esperança da psicopata Elisa de ser seu amante e mais uma vez se decepciona, trata-se de TEREZA (Leonardo Teles), uma evangélica radical que tenta pregar e comercializar seus produtos, que acaba, devido a sua insistência, sendo capturada, também, para passar a noite de Natal.sendo capturada, tambua insistencia  produtossperança da psicopata Elisa de ser seu amante e mais uma vez se decepciona, trata São três mulheres que, vivem uma situação trágica se não fosse cômica e cômica se não fosse trágica. E vivendo as situações mais absurdas numa noite embalada pela música do rei Roberto Carlos. O texto provoca risos, mas, também reflexão por retratar, com realismo, a solidão a que está condenada boa parte de mulheres e dos moradores dos centros urbanos. Entreter, surpreender, divertir e refletir sobre a carência humana e outros sentimentos é a maior contribuição desse projeto. Que estará em cartaz no Teatro Municipal Margarida Ribeiro de sexta a domingo, nos dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de outubro de 2011, as 20:30 h. E os ingressos já se encontram a venda no local. R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). “Uma noite nada feliz, mas super engraçada.” Vá conferir!

Autor:                                    

Jovem ator e dramaturgo baiano que comemora 21 anos de dramaturgia em 2011. Natural de Feira de Santana, mas foi em Salvador que Claudio Simões se consagrou um dos mais notáveis dramaturgos da cena baiana e se projetando para o Brasil de forma crescente. Formado em Direção Teatral pela UFBA, foi roteirista da Rede Record. Além de “Jingobel”, ele escreveu “Quem Matou Maria Helena”, “Abismo de Rosas”, “Nada Será Como Antes”, “Caso Sério”, “O Indignado”, “Trilogia Shirley”, “Vingança, Vingança, Vingança” e o grande sucesso “Vixe Maria, Deus e o Diabo na Bahia”, dentre outros. E pela primeira vez terá uma de suas obras montada profissionalmente por uma companhia feirense, onde a mesma participando dessa comemoração.                            

Direção: 

Vinte e cinco anos de teatro, o ator e o diretor Márcio Sherrer sempre busca experimentar técnicas, estilos, gêneros, enfim, atuando em inúmeros espetáculos na Bahia e no Brasil. Tendo como seu maior destaque a peça “Graxeira, Graças a Deus” (onde interpreta a protagonista Madame Catchup). Buscando conceber em suas montagens, como diretor,  a troca de experiências e vivencias que adquiriu ao longo de sua carreira com grandes nomes do teatro nacional como Sérgio Brito, Antonia Adorno, Isack Bernard, Aliomar Simas, Fernando Marinho, Yumara Rodrigues, Hebe Alves entre outros. Nessa ocasião põe em prática a experiência adquirida com uma comédia que está em cartaz há 17 anos ininterruptamente e que lhe concebeu vários prêmios como ator. Como diretor montou “Álbum de Família”, “A Turma do Pirilampo”, “O Consertador de Brinquedos”, “Deu na primeira edição... um trem chamado Brasil”, “Brincadeiras”, “Antonio Meu Santo”, “Olhos da Cidade”, “Homens de Papel”, “A Festa do Bomfim”, “Um Doce de Anjo”, “Urano quer mudar”, dentre outros trabalhados em oficinas e sketchs.

Elenco:

Nova safra de atores baianos e talentosos darão vida a três mulheres diferentes entre si, mas similares a muitas no mundo, que tem em comum um sentimento, a carência humana. Atores que aceitaram o desafio de interpretarem personagens femininos, fórmula já conhecida e aprovada pelo público. Primando pela pesquisa, vivência e desafio de desvendar  o universo feminino e fugir do clichê. 

LEONARDO TELES  ator multimídia, onde permeia seu talento na área das artes plásticas, e desenvolve o figurino, cenografia, adereços e maquiagem de Jingobel e de outros espetáculos. Atuou em “O Fim do Mundo”, “O Amor de um Cangaceiro”, “Chapeuzinho Cor de Abóbora”, “Semáforo Rural”, “O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna” e atualmente atua na comédia “Olhos da Cidade” e no musical infantil “As Cores de Laurinha”. Em JINGOBEL viverá a religiosa TEREZA.

WAGNO MATOS, ator e futuro pedagogo que busca sempre a pesquisa e a experimentação do inusitado. Atuou em “Tabaco Pro Povo”, “Aurora de Minha Vida”, “A Festa do Bomfim” e atualmente atua na comédia “Olhos da Cidade” e no musical infantil “As Cores de Laurinha”. Em JINGOBEL viverá a desequilibrada ELISA.

WILSON MACÊDO, em 2009 teve seu primeiro contato com o teatro e estabeleceu uma paixão eterna. Atuou em “Amor em Cena”, “A Última Estação” e “O Carnaval dos Animais” e em 2011 aceitou o desafio de encarar um personagem feminino. Dotado de uma veia cômica visceral e de um talento nato, em JINGOBEL dará vida e lésbica VANUSA.

Ficha Técnica:

Texto: 

Claudio Simões

Direção:

Márcio Sherrer

Assistente de direção:

Luciano Freire

Cenografia / Adereços / Figurinos / Maquiagem:           Leonardo Teles

Iluminação / Sonoplastia:                                                  Márcio Sherrer

Campanha Publicitária:                                                      Criatório Comunicação

Fotos:                                                                                   Almir Jr. / Fernanda Freire / J. Cristiano

Vídeo:                                                                                   Lynear Produtora

Perucas:                                                                               Storil Perucas/SP

Execução de Figurinos:                                                     Josefa Cosme

Elenco:                            

Wagno Matos

Wilson Macêdo

Leonardo Teles

Participação Especial:                                                       Luciano Freire

Realização / Produção:                                                     Companhia Teatro Diário