Os pacientes das cinco unidades do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) instaladas em Feira de Santana contam com assistência adequada para o tratamento de transtornos mentais. Formada por psicólogo, psiquiatra, pedagogo, artista plástico, terapeuta ocupacional, enfermeiro, assistente social, musicoterapeuta e técnico de enfermagem, a equipe da Rede Municipal de Atenção à Saúde Mental garante também acompanhamento aos usuários de álcool e drogas, através do CAPS AD Gutemberg de Almeida.
Para adultos com transtornos mentais graves, severos e persistentes, atendimentos especializados são disponibilizados no CAPS II Silvio Marques, CAPS II Oscar Marques e CAPS III João Lopes Cavalcante, que funciona 24 horas. Já as crianças e adolescentes em adoecimento psíquico, podem ser acompanhadas pelo CAPS Osvaldo Brasileiro Franco. A rede oferece, ainda, acolhimento aos pacientes de transtornos mentais graves, que geralmente não possuem familiares na cidade, em umas das 11 unidades de residências terapêuticas, que visam promover o convívio social.
Nas residências, os pacientes são acompanhados pelos cuidadores e profissionais do CAPS III, que supervisionam as unidades diariamente e são responsáveis por medicar os pacientes. A coordenadora da Rede de Atenção à Saúde Mental, Rosana Falcão, observa que com o aumento dos fatores que levam ao comprometimento da saúde mental, a demanda das cinco unidades dos Caps está aumentando consideravelmente.
“O número de portadores de transtornos, como síndrome do pânico, esquizofrenia e depressão, cresce assustadoramente em todo o mundo. Hoje temos mais de 29 mil (29.170) pacientes cadastrados, que precisam de atenção e cuidados especiais. É nosso dever oferecer atendimento humanizado e reinseri-los na sociedade. Por isso, estamos sempre promovendo capacitações dos profissionais, para que o foco no paciente e nas suas peculiaridades seja sempre valorizado”, destaca.
Os CAPS fornecem medicação para o tratamento e realizam consultas, atendimentos em grupos, oficinas terapêuticas, de pintura, artesanato, jardinagem, culinária, de memória, de música e teatro.
Atividades de lazer externas também são promovidas pelas unidades para lembrar as datas comemorativas. Os familiares dos pacientes participam dos grupos de famílias, que abordam, dentre outros assuntos, as formas como o paciente deve ser tratado em casa.
Secom/PMFS