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SMS atenta a casos de gripe A

Saúde - 17/07/2012

Embora não tenha sido confirmado nenhum caso de Influenza A (H1N1) em Feira de Santana este ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), vem adotando todas as medidas de prevenção e controle da doença no município.

O monitoramento de casos suspeitos, conforme a chefe da Viep, Janice Estrela, está entre as estratégias que estão sendo adotadas. “Assim como as equipes da Viep realizam o monitoramento de outros agravos, como dengue e meningite, estamos atentos também aos casos da gripe A que podem ser notificados pelas unidades hospitalares. Além disso, a Viep está enviando o protocolo de manejo clínico dos casos, que indica quais procedimentos o profissional deve adotar no atendimento ao paciente”, salienta Janice.

Ela lembra que Feira de Santana atingiu a meta da campanha de vacinação contra a gripe, que também imunizou contra a gripe H1N1 e foi realizada de 5 de maio a 1º de junho. “O município garantiu a prevenção de um total de 62.062 pessoas que integraram o público alvo da campanha - crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores da área da saúde, gestantes, indígenas e idosos acima de 60 anos”, afirma.

As baixas temperaturas, como observa Janice Estrela, contribuem de várias formas para facilitar a contaminação. “No inverno, a tendência é que muitas pessoas fiquem em um mesmo ambiente fechado e isso favorece a transmissão do vírus. Como medidas para prevenir o contágio, além da vacina, higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel e evitar levar à mão à boca na hora de tossir ou espirrar”, alerta.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 790 casos e 85 mortes por influenza A (H1N1) de janeiro a junho de 2012. A situação mais grave é em Santa Catarina, onde já foram registrados 635 casos e 52 pessoas morreram. Também conhecida como gripe suína, a influenza A apresenta como principais sintomas febre acima de 38°C com início abrupto, tosse, dores musculares intensas e dificuldade para respirar. O tratamento é mais eficaz se for feito em até 48 horas após o início dos primeiros sinais da doença.

Secom/PMFS

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