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Policlínicas devem registrar alta demanda

Saúde - 16/07/2011
Policlínicas devem registrar alta demanda A expectativa é de uma demanda maior nas policlínicas dos bairros - Foto: Valdenir Lima

 

As seis policlínicas de Feira de Santana deverão registrar uma demanda ainda maior, com a suspensão dos atendimentos no pronto-socorro do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), devido ao excesso de pacientes, e suspensão por 24 horas do funcionamento dos setores de enfermagem, recepção e laboratório do Hospital Emec.

 

As policlínicas irão funcionar normalmente, mesmo com a possível sobrecarga de pacientes. De acordo com o secretário de Saúde, Getúlio Barbosa, as unidades já vêm atendendo uma grande demanda nos últimos meses. “O total de atendimentos de média complexidade prestados mensalmente em cada policlínica varia de quatro a sete mil, enquanto que a quantidade de transferências realizadas não ultrapassa sessenta ao mês”, salienta.

 

Segundo o secretário, o Município está investindo muito mais na área de saúde, do que determina a Constituição Federal. “O Governo Municipal faz muito, com o pouco que tem. A Constituição determina que os municípios apliquem 15% na área de saúde. Atualmente, os investimentos em Feira de Santana são de 25,5%”, ressalta.

 

Getúlio Barbosa observa que a situação difícil que enfrenta o pronto-socorro do HGCA deve-se principalmente ao grande número de pacientes que vêm de cidades vizinhas. “Além de atender a população feirense, é preciso assistir às necessidades dos pacientes que moram em cidades da região. E muitas delas não são pactuadas a Feira de Santana”, destaca.

 

De acordo com a diretora de Gestão da Rede Própria, Gilberte Lucas, o aumento no fluxo de pacientes nas seis policlínicas da rede municipal de saúde vai exigir que a as unidades adotem algumas medidas. “Será necessário realizar a triagem dos atendimentos. Para casos considerados de média complexidade, o atendimento será garantido. Já aqueles classificados como de atenção básica, serão encaminhados para Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência”, explica.

Secom

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