Com mais de 70 mil procedimentos realizados, a Policlínica de Feira de Santana completa um ano nesta terça-feira (28) de portas abertas e com uma solenidade de comemoração, que reuniu a direção da unidade e prefeitos dos municípios consorciados. Foram investidos no equipamento R$ 24 milhões, sendo R$ 11,6 milhões na construção física da Policlínica, e R$ 12 milhões na aquisição de equipamentos de alta tecnologia, mobiliário e de 14 microônibus que fazem o transporte dos pacientes moradores da região. Durante o primeiro ano de funcionamento, foram realizadas 24.078 consultas médicas, 39.637 exames e procedimentos e 9.580 serviços laboratoriais.
A diretora-geral da Policlínica, Handara Silva, explica que o atendimento é feito com hora marcada, o que evita filas. “Os pacientes vêm dos seus municípios nos nossos microônibus, o exame é agendado na Secretaria de Saúde do município onde eles moram e no dia marcado eles vêm fazer o exame e depois retornam para casa, sem despesa de transporte”. Segundo ela, a unidade atende 28 municípios, onde vivem mais de um milhão de habitantes.
Para o diretor do Hospital Geral Cleriston Andrade, José Carlos Pitangueira, neste ano de funcionamento a Policlínica vem salvando vidas. “A Policlínica está sendo importante para diversos tipos de exames, mas principalmente para as ressonâncias. Hoje, nós conseguimos fazer diretamente aqui as ressonâncias necessárias para agilizar a realização de cirurgias, especialmente as de AVC”.
Prefeito do Consórcio Intermunicipal de Saúde que faz a gestão financeira da Policlínica e prefeito de Coração de Maria, Edmário Paim informa que, somente do município, já foram atendidas mais de 2,5 mil pessoas. “O mais importante é que alguns exames de alta complexidade eram solicitados, como colonoscopia, endoscopia, tomografia, e nós tínhamos dificuldade de marcar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje em até dez dias já conseguimos dar resolutividade a esses exames. Então a avaliação deste primeiro ano de funcionamento é muito positiva”.
De Feira de Santana, a dona de casa Genivalda Cerqueira tem 59 anos e está sendo atendida na Policlínica pela segunda vez. “A primeira vez eu fui muito bem atendida. Marquei o exame no posto, já cheguei aqui com hora marcada, fui atendida, gostei muito. Hoje estou de volta para fazer outro exame”.
O motorista Aldair Coelho está na Policlínica pela primeira vez. “Se não tivesse a Policlínica eu não conseguiria fazer o exame, porque pelo SUS está cada vez mais difícil, e eu não tenho dinheiro para fazer no particular. Estou sendo muito bem atendido e me sentindo em uma clínica particular”.
A unidade oferece consultas em até 18 especialidades diferentes, além de exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, ecocardiografia, eletroencefalograma, endoscopia, colonoscopia, entre outros. A manutenção da Policlínica Regional de Saúde é custeada por meio de um consórcio formado pelos municípios, que assumem 60% dos custos mensais, e o Estado, com o pagamento de 40% das despesas.