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Centro de Atenção Psicossocial prioriza, este mês, os grupos terapêuticos

Saúde - 17/01/2018
Centro de Atenção Psicossocial prioriza, este mês, os grupos terapêuticos Centro de Atenção Psicossocial prioriza, este mês, os grupos terapêuticos

A psicoterapia em grupo, com foco em alertar as pessoas sobre transtornos mentais que possam estar enfrentando, é uma das ações desencadeadas, este mês, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD), em Feira de Santana. As atividades em grupos terapêuticos são alusivas ao “Janeiro Branco”, campanha nacional com o objetivo de intensificar os cuidados com a saúde mental, durante o período.

 Os participantes de atividades em grupos terapêuticos aprendem a pensar de forma mais analítica e externar o que sentem, diz o psiquiatra Tito Germano (foto). “O método ajuda no tratamento de qualquer paciente identificado com algum tipo de transtorno na mente”, observa o especialista.

Atualmente, o Caps AD, órgão da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Feira de Santana, conta com mais de 6.500 pacientes. A demanda é espontânea e o atendimento é gratuito, basta comparecer a unidade com documento de identidade e comprovante de residência. O funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h e fica localizado na Rua Prudente de Morais, nº 170, Ponto Central. O telefonem para contato é 3625 3378.

Semanalmente são realizadas oficinas de música, artesanato, jogos de memória, atividades físicas com esportes como o futebol, para o paciente e também o familiar. O acompanhamento é feito por uma equipe multidisciplinar composta por médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagoga, técnico de enfermagem e educador físico.

“Meu sobrinho nunca mais surtou”, diz acompanhante

 Ivoneide Silva, dona de casa, acompanha o sobrinho, que possui transtornos mentais e dependência química, semanalmente nas psicoterapias. Ela informa que o tratamento oferecido pelo município trouxe resultados significativos e ajudou a restabelecer o vínculo familiar. “Desde quando ele começou a fazer o tratamento no Caps nunca mais surtou. Ele tem levado uma vida normal, toma as medicações corretamente e segue sendo acompanhando pelos profissionais, participando das atividades”, relata.


Atividade em grupo evita reprimir sentimentos

“Quando a gente fala de saúde mental, isso inclui depressão, suicídio, dependência química, esquizofrenia, transtorno bipolar, síndrome de borderline, ou seja, vários tipos de transtornos psicológicos que causam sofrimento psíquico e físico, principalmente no caso de dependência química. E é por isso que estamos fazendo atividades internas nos grupos, para conscientizar a importância do cuidado com a saúde mental e de não reprimir os sentimentos”, ressalta a coordenadora do CAPS AD, Carolina Carvalho.

 

Tristeza que demora para passar pode ser um problema

“De uma forma geral saúde mental é uma coisa que a gente precisa no dia a dia, mas quando a gente vê que uma coisa passou da conta e não consegue mais sozinho lidar com aquilo, chegou a hora de procurar ajuda”, alerta o psiquiatra Tito Germano. Segundo ele, sentimentos ruins são normais, porém é importante ficar em alerta quando estes impedem a pessoa de fazer outras coisas, realizar outras atividades. “muitas vezes sentimentos de angústia e ansiedade podem desencadear doenças no corpo e na mente. A tristeza que demora muito tempo para passar, a ansiedade que consegue impedir de ter uma vida normal, pode ser considerada um problema”, orienta.   

Secom/PMFS
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