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PM transfere mais de 40 de Feira de Santana para o Pacto pela Vida em Salvador, afirma Sargento Joel

Política - 14/07/2011

Um grupo de mais de 40 policiais militares – pode chegar a 70 no total – lotado em Feira de Santana foi transferido para Salvador, com o objetivo de que possa atender ao programa Pacto pela Vida na capital. O desfalque na corporação da PM local está sendo denunciado pelo vereador Otávio Joel de Araújo, o Sargento Joel (DEM). “Além de reduzir o contingente feirense, é um absurdo o que estão fazendo com esses policiais, que são forçados a trabalhar o dia inteiro em Salvador e pegar transporte para voltar a esta cidade, onde residem”, protesta.

Sargento Joel disse que a apresentação dos policiais em Salvador aconteceu recentemente. O programa Pacto pela Vida, da Secretaria de Segurança Pública, é executado exclusivamente em Salvador. O vereador está participando, junto com as associações dos policiais, de um esforço no sentido de humanizar essas transferências.

Cumprindo o seu quarto mandato na Câmara Municipal, o vereador Sargento Joel representa, no Legislativo, categorias como os despachantes, motoristas de táxi, evangélicos e policiais militares, categoria da qual faz parte. Bacharel em Direito, ele está se preparando para realizar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Um dos mais antigos militantes do DEM em Feira de Santana, o vereador diz que há, no Brasil, uma prática de troca de partido que não contribui com a democracia. “Não verificamos mais a ideologia como algo importante nos políticos. Os de esquerda migram para o centro e os de direita, para a esquerda, de acordo com os interesses de cada um”. Nenhuma democracia tem tantos partidos como o Brasil, observa.

Em sua opinião, o país vive um momento ruim, “com sérios problemas morais”. No Brasil, as leis não são cumpridas. “Benefícios como a progressão de pena são um mal para a segurança, dão uma sensação de impunidade. Nos Estados Unidos, o condenado a 100 anos cumpre toda a pena, se isto for possível”.

O vereador diz que a “Era Lula” reduziu as penalidades de políticos pilhados em atos de corrupção. “O Mensalão, por exemplo, não resultou em punição para muitos dos envolvidos. O ex-ministro Antônio Palocci foi afastado do governo Lula por irregularidade, mas foi aproveitado pela presidente Dilma novamente, no Ministério. E voltou a ser denunciado e afastado do cargo”, relembra.

Para o segundo semestre legislativo, o vereador Otávio Joel espera que a Câmara não se deixe contaminar “pelo clima nacional” e mantenha “os pés no chão”. Confiante na administração do presidente Antônio Francisco Neto – Ribeiro, ele diz que a Casa da Cidadania tem tudo para realizar mais uma etapa com aprovação de projetos importantes e atender as principais expectativas da sociedade.

Ascom
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