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Carlos Geilson diz que saúde na Bahia vai mal

Política - 07/06/2011

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) denunciou hoje que o atendimento médico na rede pública estadual vai mal. Ele citou como exemplo o caso de uma gestante na hora de parir que percorreu vários hospitais, a começar por Cachoeira e São Félix, indo parar em Feira de Santana. “O sofrimento dessa gestante começou às 3h. Cachoeira não tinha médico, São Félix também não tinha profissional. Vai o casal para Feira de Santana. O marido estava desesperado, vendo sua companheira gemendo de dor. Eles chegaram ao Hospital geral Clériston Andrade onde também não encontraram atendimento”, relatou o parlamentar.

Segundo o deputado, enquanto a parturiente aguardava atendimento deitada num banco de cimento frio, o marido, desesperado chutou a porta da emergência quebrando o vidro. “Ele foi detido e levado ao complexo policial, enquanto a mulher dava luz no cimento frio de um banco da sala de espera. Essa é a realidade da saúde pública na Bahia e que o deputado estadual Jaques Wagner protestou tanto na Câmara Federal. É o mesmo Wagner que assiste a tudo isso de braços cruzados, inerte, num profundo processo de letargia”, concluiu.

 

Deputado apresenta discursos de

Jaques Wagner e diz que ele mudou

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) disse que o governador Jaques Wagner mudou bastante. Ele voltou a apresentar discursos de Wagner quando deputado federal e desde então, ele acredita que o governador, num curto espaço de tempo mudou completamente.

“Como o governador, num curto espaço de tempo consegue se transformar tanto? O governador Wagner é o mesmo que defendia professores em greve. Hoje ele manda cortar salários com apenas 19 dias de paralisação, num fato inédito na história recente do estado. Wagner era o deputado que protestava contra os pedágios. Hoje é o que mais privatiza estradas baianas. O que mudou? O que de fato aconteceu com o governador, que sofre com o processo de amnésia preocupante?”, questionou o parlamentar.

Para o deputado, a mudança repentina de discurso já é caso para tratamento. “Não demorou. Ele mudou repentinamente o seu discurso. Ele não mudou o discurso aos poucos. Ele saiu de um pólo a outro num curto espaço de tempo. Onde está aquele deputado federal que protestava quando a saúde pública ia mau? Deveria se espelhar em seus discursos e sanar problemas que ocorrem em nosso estado”, enfatizou o deputado.

 

Geilson defende união da Bahia contra separatistas

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) disse hoje, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa ser contra qualquer tipo de ação para tentar dividir a Bahia, como pretende o deputado federal Oziel Oliveira (PDT) e fez inserir nos anais da Casa o artigo A demagogia dos deputado separatistas, do jornalista Samuel Celestino, publicado ontem no site Bahia Notícias. De acordo com o artigo, “o Bahia Notícias tem como entrevistado da semana o deputado federal Oziel Oliveira (PDT). O espaço é uma demonstração da imprensa democrática que este site representa, permitindo que os leitores tirem as suas próprias conclusões sobre um absurdo. Uma entrevista pressupõe, e assim o é, um espaço em que o entrevistado pode opinar livremente, assim como eu o faço, como analista. A partir desse entendimento, o deputado Oziel, um separatista que pretende mutilar o território da Bahia, nada mais é do que um demagogo à procura de espaço, de sorte a pregar um divisionismo que, se der certo – mas não dará - o colocaria como candidato a governador do tal estado do São Francisco, onde ele tem voto, a partir dos municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Trata-se de um oportunista que tenta embarcar na divisão, por outros motivos, imitando o que acontece em relação ao estado do Pará. Este site permite que ele exponha suas ideias, mas, de antemão, adianta que será um espaço que combaterá intransigentemente a idéia, velhíssima, por sinal, assim como também o farei em todos os espaços de mídia que dispuser. Durante o período da Constituinte, um prefeito de Itabuna, conhecido como Fernando “Cuma”, tentou, ousadamente, dividir a Bahia para criar o estado de Santa Cruz, com o separatismo do sul baiano, englobando a região cacaueira com os seus 61 municípios, e o extremo-sul. O jornal A Tarde, a ABI e a Associação Comercial da Bahia, com a liderança do jornal, encetaram uma campanha de sucesso. Por diversas vezes, como presidente da ABI e representando o jornal, viajei a Brasília para tratar da questão com Dr. Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte, e o senador Mário Covas, dentre outros líderes. Ao mesmo tempo foi feito, sob o comando de A Tarde, uma campanha que marcou época: “A Bahia não se Divide”. Entre outras peças publicitárias, orientadas pelo saudoso jornalista Jorge Calmon, dizia: “Não se pode separar Ruy de Barbosa, Castro de Alves, Irmã de Dulce, Maria de Bethânia, Jorge de Amado, Zélia de Gattai”. Era uma sequência de nomes fechando com o arremate: “A Bahia não se Divide”. E assim será agora também em relação à demagogia do deputado Oziel, por sinal fraquíssimo, acompanhado pelo deputado João Leão (outro que pongou na ideia) esperando aproveitar-se dos votos da região do Além São Francisco. Na última semana, em Luis Eduardo Magalhães, realizou-se o evento “Bahia Farm Show”. Na presença dos dois deputados separatistas (o último chefe da Casa Civil de Salvador), o governador Jaques Wagner teceu sérias críticas à antiga e despropositada ideia e, de público, assumiu o compromisso: “Na hora exata adotarei as medidas que me cabem para impedir que o território baiano seja mutilado”. Os parlamentares não ficaram bem diante do público. E não ficarão se mantiverem a demagogia interesseira, contrária aos interesses dos baianos e desta terra. O Bahia Notícias cedeu espaço ao deputado. Mas, a partir de agora, os combaterá a ambos e a todos os que pretendam se apropriar do território indivisível da Bahia”. “Este também é o meu pensamento, e contra essa ideia também irei lutar”, disse Carlos Geilson. O deputado compreende a insatisfação dos moradores da região Oeste com o abandono por parte do governo do Estado. “Mas é mais fácil trocar o governador do que dividir a Bahia”, completou.

Aloísio Araujo - Assessoria de Imprensa
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