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Bacelar volta à presidência do PTN da Bahia

Política - 01/06/2011

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) devolveu hoje, 31, de forma definitiva, ao deputado estadual licenciado João Carlos Bacelar, a presidência estadual do Partido Trabalhista Nacional (PTN). O TRE cumpriu determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), validada pelo Ministério Público Eleitoral de Brasília, em atendimento à consulta feita pelo presidente da Corte Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski. A decisão do ministro encontra-se no site do TSE (www.tse.gov.br).

 

Carlos Geilson protesta contra falta de

investimentos do governo na Educação

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) protestou hoje contra a falta de investimentos e o descaso do governo baiano na área da Educação, num dia em que os professores das universidades estaduais em greve ocupavam as galerias da Assembléia Legislativa. “É um completo descaso deste governo com a Educação. A Escola Ecassa de Feira de Santana está há seis meses sem receber o dinheiro do aluguel. Essa é a forma como se administra a Educação na Bahia”, denunciou o parlamentar.

Segundo o deputado, a Universidade Estadual de Feira de Santana, que completa hoje 35 anos, e 51 dias de greve dos professores é outro exemplo do descaso do governo com a Educação. “Essa é uma instituição que forma cidadãos, que valoriza a cidadania, construída no semiárido baiano, orgulho de todos os baianos. E vemos aqui os colegas professores que protestam contra o esfacelamento da educação superior. E o fazem justamente no governo do Partido dos Trabalhadores, quando acreditavam que iriam ter exatamente a qualidade da Educação com a valorização dos professores. E ocorre exatamente o contrário. Lamentam, sofrem, padecem com o descaso do governo do Estado. O partido não é mais dos trabalhadores, é apenas do governo porque se fosse dos Trabalhadores estaria ao lado dos professores”, protestou Geilson.

“A educação da Bahia vai muito mal: ouvimos o governo dizer que investe milhões em Educação quando vemos escolas sucateadas, professores mau remunerados e universidades que sobrevivem pela luta de servidores e professores. Essa é a realidade da Educação na Bahia. Um verdadeiro descalabro implantado por quem hoje governa”, criticou o parlamentar. Apoiando o protesto dos professores nas galerias, Carlos Geilson disse que hoje foi o 'dia da cobrança'.

“Depois do governo virar as costas para os trabalhadores, chegou a vez dos trabalhadores virarem as costas para o governo”, disse, numa alusão a ação dos professores que davam as costas aos parlamentares da base do governo. “Precisamos assumir a luta em defesa dos funcionários públicos deste Estado. É um absurdo. Em apenas 19 dias de greve o governador Jaques Wagner mandou cortar o ponto dos professores grevistas. Nunca na história da Bahia um governador mandou cortar o ponto dos grevistas tão rapidamente. E isso ocorre exatamente com o governo que prega o diálogo, que se diz republicano. Por isso os servidores viram as costas ao governo: porque o governo há muito já fez isso ao cortar salários e ao conceder menos de 6% de reajuste ao funcionalismo público”, concluiu.

 

Deputado parabeniza 35 anos de fundação da UEFS

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), apresentou hoje, moção de congratulações a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que completa hoje, 31, 35 anos de fundação. As comemorações ocorrem num momento de grave crise, quando todas as universidade estaduais encontram-se em greve – no caso específico dos professores da Uefs, eles estão parados há 51 dias – o que levou representantes dos docentes a protestarem hoje nas galerias da Assembléia Legislativa da Bahia.

Independente da crise, também destacada na moção, Carlos Geilson - que também foi aluno do curso de Letras da Uefs - destacou que a Uefs se posiciona como instrumento de transformação econômica e social, de resgate e preservação da cultura da região do semiárido baiano. “A Uefs oferece 25 cursos de graduação e, em 2012, terá também Psicologia e Agronomia com ênfase em Agricultura Familiar. A pós-graduação oferece 17 cursos de especialização, 14 de mestrado e seis de doutorado, entre institucionais e interinstitucionais, em parceria com outras universidades”, narrou o parlamentar.

Segundo dados da universidade, atuam na Uefs 702 funcionários e 971 professores. A instituição tem 6.875 alunos na graduação e outros 903 na pós-graduação. Está localizada em Feira de Santana, segundo maior município baiano e um dos maiores do Brasil em termos populacionais. “Lamentavelmente, a despeito das comemorações, os professores, funcionários e estudantes desta importante instituição – associados aos das Universidades do Estado da Bahia (Uneb), de Santa Cruz (Uesc) e do Sudoeste da Bahia (Uesb) - encontram-se em greve há 51 dias, exatamente em meio as festividade pelos 35 anos de sua fundação. Corpos docente e discente lutam pela valorização e autonomia das universidades públicas estaduais; mais repasses às instituições; melhoria nas condições de trabalho e melhores salários, além da manutenção da própria instituição. Luta esta que se estende desde a sua fundação e que evidenciam o esforço pela manutenção de um ensino universal, público e gratuito que deveriam ser garantido pelo Estado”, ressaltou o deputado.

Em seguida, o deputado relata o histórico da Uefs, que teve o seu embrião gestado em 1968, a partir de decreto do então Governador do Estado da Bahia Luiz Viana Filho, que instalou a Faculdade de Educação de Feira de Santana, precursora da Uefs. “Nos anos seguintes, lideranças políticas, educacionais, estudantis entre outras estudavam a possibilidade de implantação da Universidade de Feira de Santana”. A Fundação Universidade de Feira de Santana (FUFS), como até então era denominada, foi criada através da Lei Estadual nº 2.784, de 1970, autorizando o Poder Executivo a instituir a nova Universidade sob forma de uma fundação, organizada de acordo com o Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público (ISP), ligado à Universidade Federal da Bahia (UFBA), disse Carlos Geilson.

“A Fundação Universidade de Feira de Santana foi estruturada fundamentalmente em dois princípios da Reforma Universitária: o de não duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes e o da não separação do ensino, pesquisa e extensão. Em 8 de agosto de 1975, foi encaminhado o documento “Razões de uma Instituição” ao Conselho Federal de Educação e o Parecer CFE nº 26, de 27 de janeiro de 1976, recomendando a autorização do funcionamento da Universidade, confirmado pelo Decreto Federal nº 77.496, de 1976. Finalmente, no dia 31 de maio de 1976, é instalada a Universidade Estadual de Feira de Santana, a segunda Universidade Estadual mais antiga da Bahia e reconhecida como uma das instituições mais importantes do Brasil, data que deveria ser comemorada, mas que hoje se tornou num importante fórum de debates sobre a situação das universidades estaduais”, disse o parlamentar.

“A despeito do momento delicado por que passa o ensino público superior estadual, não podemos deixar de registrar os 35 anos de fundação dessa importante instituição, hoje integrada ao cotidiano de Feira de Santana, bem como as comemorações desta importante data a qual toda a Bahia se associa”, completou. “Pela importância da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) nestes 35 anos de existência, contribuindo para a elevação do ensino público superior gratuito, pela qualidade da educação, pelo seu comprometimento social e econômico com toda uma região, pela preservação e resgate cultural do semi árido, é que apresentamos votos de congratulações a Universidade Estadual de Feira de Santana, sempre focado no crescimento e desenvolvimento da Educação na Bahia”, concluiu.

 

Aloísio Araujo - Assessoria de Imprensa
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