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Carlos Geilson questiona pontos da reforma política

Política - 30/05/2011

Integrante da Comissão Extraordinária da Assembléia Legislativa que está debatendo a Reforma Política em tramitação no Congresso Nacional, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) questionou hoje aspectos que estão sendo abordados no projeto como financiamento público de campanha e lista fechada de candidatos em sessão especial que contou com a participação da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados. “Como serão escolhidos os candidatos destas listas fechadas? Quem serão os primeiros colocados delas? Os presidentes dos partidos? Os puxadores de votos? Os filhos dos caciques da política nacional? Sabemos como essas coisas funcionam na política nacional e os pequenos jamais seriam contemplados, em detrimento dos maiores”, afirmou.

Carlos Geilson também questionou como serão definidos os critérios para o financiamento público de campanha. “Sou contra o financiamento público porque mais uma vez os pequenos partidos serão prejudicados. Além disso, vamos ter o financiamento público e privado. Ou alguém tem dúvidas de que o financiamento público não irá acabar com o caixa dois? Vi, na última campanha a força do poder econômico, que rolou solto. Alguém tem dúvidas de que isso não irá continuar?”, questionou o parlamentar.

O deputado também perguntou aos presidente e relator da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados como é que definirão as questões para contemplar todos os segmentos políticos. “Esta é uma questão bastante difícil, porque mais uma vez o consenso vai ficar com o entendimento da maioria e dos grandes e minha preocupação é como contemplar os pequenos partidos, a proporcionalidade nas eleições para que a democracia seja beneficiada e todos os segmentos estejam representados”, concluiu o parlamentar.

 

Cacauicultores pedem remissão de dívida ao

governo federal através da Comissão de Agricultura

A remissão da dívida dos cacauicultores, a criação da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Cacauicultura e reuniões com representantes dos Ministérios da Fazenda e Agricultura,  Secretarias Estaduais da Fazenda e Agricultura para a reavaliação do PAC do Cacau e endividamento dos produtores e a criação de novas linhas especiais de crédito foram alguns dos pedidos feitos aos parlamentares da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembléia Legislativa reunidos na última sexta-feira com produtores da região cacaueira, no Centro Cultural Adonias Filho, em Itabuna. Proposta pelo deputado estadual Gilberto Santana (PTN) em parceria com o Instituto Pensar Cacau, a audiência pública contou ainda com a participação de representantes de instituições financeiras, da Ceplac, juristas, produtores e trabalhadores, que se sentiram prejudicados com a crise provocada pela vassoura-de-bruxa.

Nossa região está sem um centro de decisão. Com a crise, todos estão dispersos. O Instituto Pensar cacau está, num grande esforço, reagrupando os diversos segmentos que gravitam em torno da cacauicultura para que possamos atuar em prol da revitalização dessa cultura que já foi um dos propulsores da economia nacional, como o principal representante da balança comercial brasileira e baiana. O Brasil e a Bahia devem a essa região e, com o apoio de todos e a união da região, vamos conseguir resgatar o sucesso do passado, corrigindo os erros que foram cometidos”, enfatizou Gilberto Santana.

Ainda segundo o deputado Gilberto Santana, é necessário a região lutar pela revitalização da Ceplac, importante órgão pesquisador e implementador de políticas públicas para o cacau, que há mais de 20 anos não realiza um concurso público. “Essa instituição ameaça fechar por falta de funcionários. precisamos que a Ceplac seja revitalizada para que possa a voltar a contribuir com nossa região”, defendeu o parlamentar. Por conta dos erros técnicos que contribuiram também  para o endividamento do produtor, o deputado defendeu que a estatal assuma suas responsabilidades a fim do governo encontrar uma saída para o cacauicultor. “Muita gente tomou empréstimos com os bancos baseados nas orientações técnicas da Ceplac no auge da crise da vassoura-de-bruxa que, posteriormente se mostraram inefizazes. Mas o endividamento já havia sido contraído e isso quebrou muitas fazendas, sem que o governo anistiasse os devedores”, defendeu o parlamentar.

Gilberto Santana, titular da comissão da Assembléia, lembrou que a Agricultura é a grande solução ds problemas do mundo e o Brasil, um dos seus principais celeiros. Faltam aos governos darem a atenção necessária ao setor. “Quando a agricultura passar a ser prioridade nesse país e nesse estado, vamos reverter a situação de crise por que passam a regi~çao Sul da Bahia e outras tantas do Estado e do país”, defendeu o parlamentar.

Da audiência participaram, além do deputado Gilberto Santana, os deputados Temóteo Britto (PMDB), presidnete do colegiado, e Rosemberg Pinto (PT), Pedro Tavares (PMDB), Angela Souza (PSC) e Augusto Castro (PSDB). Também estiveram presentes os ex-deputados Ewerton Almeida e Renato Costa. Para o poresidnete da Comissão, deputado Temóteo Britto, chegou a hora da Bahia ajudar a reenguer a cacauicultura no Estado, uma vez que a produção local já representou 85% da produção brasileira.

Aloísio Araujo - Assessoria de Imprensa
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