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Carlos Geilson questiona gastos da Embasa com festas e os baixos investimentos da oferta de água

Política - 25/05/2011

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) questionou os gastos da Embasa com as festas em comemoração aos 40 anos da empresa, depois do Estrado ter concedido um reajuste de quase 14% de aumento para as contas dos consumidores. “A empresa justificou que precisava do aumento para se capitalizar e, com mais dinheiro em caixa, fazer novos investimentos. Mas, assegurou que na minha Feira de Santana, a Embasa presta um serviço de qualidade duvidosa. Em vários bairros, sobretudo periféricos, a população reclama da falta de água a exemplo de Asa Branca, Pedra Ferrada ou Loteamento Modelo. Na alta estação, a Embasa justifica que o consumo aumenta e que isso justificaria a falta d\'água. Mas qual a justificativa para esse período de outuno ou inverno?”, questionou Geilson.

Segundo o deputado, a população não aguenta mais a justificativa de que o governo estará investindo no aumento da oferta ou ampliação da capacidade da adutora para prestarem um bom serviço. “Entra ano, sai ano e a desculpa não muda. A água não chega. Sentimos que o consumidor foi lesado nesta prática abusiva, uma vez que ela não serviu para aumentar a oferta de água. E a população pagou um reajuste nas contas muito acima da inflação”, protestou o parlamentar.

Na audiência pública 

da Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho da Assembleia Legislativa, hoje, Geilson voltou a fazer os questionamentos ao diretor-presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira, tais como o aumento nas tarifas praticadas na Bahia e os investimentos da empresa para melhoria no abastecimento à população, especialmente no interior e municípios mais carentes. Durante a audiência, o deputado cobrou a promessa de campanha do governador Jaques Wagner de que iria levar água ao distrito de Ipuaçu, em Feira de Santana e até agora não foi cumprida. “O governador disse que essa obra seria realizada imediatamente e até agora nada foi feito”, cobrou.

O parlamentar cobrou ainda a fiscalização da Embasa junto as obras realizadas por empreiteiras, sobretudo no interior do estado. “Em Feira de Santana, por exemplo, as obras realizadas com recursos do PAC são mau feitas o que levou o prefeito Tarcízio Pimenta a pedir ao presidente da Embasa que intermediasse esse problema junto as empreiteiras e ainda não vimos resultados. O que sabemos é que a área de saneamento no interior, a exemplo do que ocorre em Feira de Santana, é muito carente e a falta de água é uma constante”, protestou o parlamentar. Em nenhum momento, o presidente da Embasa respondeu aos questionamentos.

 

Carlos Geilson cobra do governo posição

sobre criação da RM de Feira de Santana

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) cobrou uma posição do governo a fim de decidir se vai ou não criar a Região Metropolitana de Feira de Santana, pois a população está deixando de receber inúmeros benefícios como a redução da tarifa telefônica para ligações entre cidades da mesma RM. “As ligações de uma cidade para outra custam, em média, R$0,27 o minuto. Se Feira de Santana fosse uma Região Metropolitana, essa mesma ligação custaria R$0,07. Essa luta, que já vem desde 1984, voltou a ser encampada por nós, representantes de Feira e estamos aguardando que esse projeto venha da Casa Civil para ser aprovado nesta Casa. Feira de Santana, como capital metropolitana que é, precisa ser contemplada com a criação da sua RM”, enfatizou.

O parlamentar lembrou ainda que na área de telefonia, um usuário do serviço que gasta, em média, R$100,00. “Numa Região Metropolitana, esse custo seria reduzido em R$74,00. Ou seja, são inúmeros benefícios que os moradores de uma Região Metropolitana possuem e que os moradores da Região de Feira de Santana estão perdendo. E não me diga que esse é um projeto que não pode partir do Legislativo, como alegaram anteriormente, porque na legislatura passada, por iniciativa parlamentar, cidades como Pojuca, Mata de São João e Candeias foram incorporadas à Região Metropolitana de Salvador”, enfatizou o parlamentar.

 

Carlos Geilson cobra funcionamento das Comissões

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), representando o bloco Independente na Assembléia Legislativa, protestou contra as manobras da base governista de não permitir a tramitação normal dos projetos do Executivo, fazendo com que eles sejam avaliados, primeiro, nas comissões permanentes, sobretudo na de Constituição e Justiça. “O que sobra para nós, integrantes da CCJ? Relatar os projetos dos deputados. E se isso virar um rito, a CCJ vai perder a sua função. Os governistas tiram da CCJ a atribuição de avaliar a constitucionalidade dos projetos do Executivo, fazendo com que os relatórios sejam apresentados apenas em plenário, sem uma avaliação mais detida dos parlamentares. E olha que o governo tem maioria na CCJ”, protestou Geilson.

O parlamentar questionou ainda porque os projetos do Executivo não são relatados pelos parlamentares de Oposição ou do bloco Independente. “Nunca vimos nessa legislatura um parlamentar de Oposição relatando projetos de relevância do Executivo. Cabe a Oposição relatar apenas projetos de título de cidadania desta Casa. Que medo é esse? O governo não tem maioria?”, concluiu.

 

Carlos Geilson destaca avanços

da  Comissão de Reforma Política

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), integrante da Comissão Extraordinária para Discussão da Reforma Política que tramita no Congresso Nacional, destacou hoje a primeira sessão do colegiado, com palestra do professor e jurista Celso Castro, especialista em direito eleitoral. “Tivemos uma verdadeira aula do professor Celso Castro, saiu maravilhado. Quantas coisas foram aclaradas neste momento de tantas propostas que me faz desconfiar sobre o que vai vigorar com essa reforma política. A cada eleição se fala da necessidade de aprimorar o sistema política nacional. Mas começa-se as discussões, mas esbarra-se no choque de interesses. Observamos os grandes partidos querendo engolir os médios e pequenos e estes lutando bravamente para poder crescer. Essa tem sido a tônica da reforma”, enfatizou Geilson, ao lado do deputado coronel Gilberto Santana (PTN).

Durante a palesta, Celso Castro esclareceu aspectos sobre voto distrital, voto em lista fechada e mista, fidelidade partidária, obrigatoriedade ou não do voto, financiamento público ou privado de campanha, entre outras questões. A comissão, presidida pelo deputado Reinaldo Braga (PR), tem como objetivo contribuir para a consecução de uma proposta que atenda às reais necessidades da sociedade brasileira. Esta reforma é considerada indispensável para a cidadania plena dos brasileiros, pois moldará o exercício político já a partir das próximas eleições, corrigindo rumos e deficiência que perturbam institucionalmente a obtenção, nas urnas, do desejo efetivo do eleitorado.

 

Governistas lotam “ônibus

desgovernado”, ironiza Geilson

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), numa alusão a sanha governista em cooptar parlamentares, afirmou hoje, na tribuna da Assembléia que o “ônibus governista está lotado, apertado e dirigido por um barbeiro. Além disso, alguns parlamentares começam a ser expulsos por falta de espaço”. “Vemos um ônibus dirigido pelo deputado Zé Neto (PT), líder do governo. Só que o deputado é barbeiro para dirigir carro pequeno, imagine dirigindo um ônibus. A minha surpresa neste ônibus foi notar que o presidente da Assembléia está nos degraus, porque tem gente que quer expulsá-lo do ônibus. Obviamente que se ele for expulso, a Oposição e os Independentes vão passar com seu fusquinha para lhe dar uma carona, porque não iremos deixá-lo à pé”, afirmou Geilson.

Segundo ainda o parlamentar - referindo-se ao ônibus do governo lotado e sem vaga citado pelo deputado Marcelino Galo (PT) – outros governistas estão comprimidos no fundo do veículo. “Mas só quem tem lugar garantido, em poltrona confortável, são os petistas como Paulo Rangel, Joseildo Ramos, Luiza Maia, Marcelino Galo e o próprio Zé Neto. E logo atrás dos deputados do PT vem os do PCdoB, Kelly Magalhães, Álvaro Gomes e Fabrício. E o PP vem logo atrás. Um ônibus desse é arriscado ter um acidente, porque todo veículo tem uma capacidade de passageiros. Quando ultrapassa essa capacidade, pode sofrer um acidente. E percebam que esse é um ônibus é dirigido pelo motorista de pouca habilidade, deputado Zé Neto. Mas podem viajar sossegadamente, pois vou ficar observando, dando adeus de longe”, concluiu.

 

PTN participa de reunião com presidente do TJ

Os deputados estaduais coronel Gilberto Santana e Carlos Geilson, ambos do PTN participaram hoje de reunião com a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), desembargadora Telma Britto, que tirou dúvidas dos parlamentares sobre os projetos do Judiciário que tramitam na Casa, principalmente o que trata da privatização dos cartórios, considerado hoje um dos mais polêmicos em tramitação no Legislativo estadual. A privatização dos cartórios, segundo a desembargadora, é uma exigência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dele deverá resultar na melhor prestação de serviços cartoriais aos baianos. Pelas contas do TJ, são 890 cartórios aptos a serem privatizados em todo o estado.

“Os cartórios na Bahia são públicos e a determinação do CNJ é que eles passem a ser privados, através de uma concessão dos serviços. Mas esse é um processo que precisa ser discutido com os deputados para que possam entender melhor o projeto que tramita na Assembléia legislativa para que possam compreender os nossos objetivos”, explicou a desembargadora Telma Britto. Além de Carlos Geilson e coronel Gilberto Santana, participaram da reunião os deputados Ronaldo Carletto (PP), Luiz Augusto (PP), Zé Neto (PT), Sargento pastor Isidório (PSB), Marcelino Galo (PT), Paulo Azi (DEM), Joseildo Ramos (PT), Augusto Castro (PSDB), Zé Raimundo (PT), Euclides Fernandes (PDT) e Paulo Rangel (PT).

Deputados debatem crise da cacauicultura na Bahia

Por iniciativa do deputado estadual coronel Gilberto Santana (PTN), a Comissão de Agricultura e Polícia Rural da Assembléia Legislativa em parceria com o Instituto Pensar Cacau, reúne-se na sexta-feira, 27, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, a fim de tratar do desenvolvimento da cacauicultura baiana e a grave crise que a cultura passa reflexo da praga da vassoura de bruxa e os sucessivos planos econômicos que resultaram no endividamento do setor produtivo.

Segundo dados do próprio Ministério da Agricultura, a vassoura-de-bruxa reduziu a produtividade média dos cacauais de 750 kg para 180kg por hectare, e a produção de 400 mil toneladas, com receita cambial de US$1 bilhão em 1979, para algo em torno de 100 mil toneladas, fazendo com que o país passasse de exportador de cacau e o segundo maior produtor mundial, a ser importador de cacau da ordem de US$213 milhões para suprir a necessidade operacional do seu parque fabril

Isso promoveu um problema social na região cacaueira, ocasionando mais de 250 mil desempregados. Hoje, a produção de cacau está situada em volume inferior ao do ano inicial do órgão criado para recuperação da lavoura, a CEPLAC, há 53 anos atrás. Desde o ano de 2008 o governo federal, tentando reverter a crise no setor, planejou o PAC do Cacau, projeto ansiado pela região produtora na Bahia e a que mais sofreu com a vassoura de bruxa, mas que até o momento não surtiu os efeitos esperados.

Para a audiência pública em Itabuna, além dos deputados que integram a Comissão de Agricultura, são aguardados representantes UESC, UNIME, FTC, Ministério Pùblico, OAB, Câmara de Vereadores de Itabuna e Ilhéus, prefeituras de Itabuna e Ilhéus, AMURC, FAEB, EBDA, Associação Comercial de Itabuna, CDL de Itabuna e Ilhéus, lojas maçônicas, Rotary Clube, Lions Clube, IMA, INGÁ, IBAMA, TV Santa Cruz, TV Cabralia, TV Itabuna, Jornal Agora, Jornal Bahia Hoje, Jornal A Região, Jornal A Tarde, APC, sindicatos rurais, deputados federais da região, Ceplac, BNB, Banco do Brasil, Desenbahia.

Aloísio Araujo - Assessoria de Imprensa
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