Empresários da IBM, Oi e El Corte Inglês apresentaram hoje (06) para o secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, e para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), o centro de comando, controle, comunicação e inteligência que implantaram na prefeitura do Rio de Janeiro e o centro que está projetado para ser implantado no México. A reunião ocorrida na Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) fez parte de uma série de encontros com empresas da área de tecnologia para subsidiar a implantação do Centro Integrado de Gestão de Emergencias da Bahia.
Segundo o diretor de Sistemas de Engenharia e Segurança da El Corte Inglês, Cristiano Soares, o centro montado no Rio de janeiro, em dezembro de 2010, é o mais avançado do mundo. “O foco principal está na prevenção, para antecipar crises e minimizar os esforços de recuperação”, disse. O centro integra diversos serviços com tecnologia de ponta, a exemplo de sensores implantados em vias públicas, radares meteorológicos, sensores pluviométricos, circuitos fechados de TV e aplicações móveis.
Ainda de acordo com Soares, o centro que o grupo está implantando no México conta com investimentos da ordem de US$ 90 milhões e terá 13 mil câmeras de segurança. O foco será o monitoramento da fronteira com os Estados Unidos e o tempo previsto para sua implantação é de 12 meses.
O senador Walter Pinheiro relatou que há dois anos vem se dedicando para criar as condições para que a Bahia possa contar com um Centro Integrado de Gestão de Emergencias. “Na semana passada tive um encontro com o Ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, onde tratamos do assunto. Também poderemos aproveitar a oportunidade de uma linha de financiamento do BNDES”, relatou Pinheiro.
O centro que vem sendo proposto pelo senador deve reunir o atendimento de bombeiros, Samu, polícia e defesa civil num único número de contato. “Hoje são sete números que a população precisa decorar para ter o acesso a esses serviços, a maioria de urgência”, destacou. A idéia é que o centro inicie suas atividades concentrado na RMS e que depois seja extendido a outras áreas do estado.
Alexandre Requião (Borega) - Assessoria de Comunicação