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Com palestra em sessão especial, Câmara antecipa homenagens ao Dia das Mães

Política - 05/05/2011

 

A Câmara Municipal realizou na manhã desta quinta-feira (5) sessão especial em homenagem ao Dia das Mães, que transcorre no próximo domingo. A palestrante convidada foi a técnica de enfermagem Rita Amélia Vieira Silva de Oliveira. A sessão foi proposta pela vereadora Eremita Mota de Araújo (PP), que fez o discurso de abertura do evento, abordando a generosidade, algo que tem tudo a ver com o papel de ser mãe.

 

Para a vereadora, a generosidade se confunde com a responsabilidade social. “Todos temos algo para dar. Pode ser dinheiro ou outros bens materiais, mas também pode ser conhecimento, transmitir coisas que sabemos e que podem ajudar aos outros”, disse ela. Em seu conceito, a generosidade é, “antes de mais nada, uma inclinação do espírito para fazer o bem”. Ela acrescenta: “aprendi com mamãe desde cedo a não fazer nada por interesse. A vida me retribuiu”.

 

Rita Amélia, em sua palestra, afirmou que em breve estará sendo mãe pela segunda vez. “Não existe palavra mais importante e sagrada. É uma palavra muito refinada. Não há trabalho mais nobre e compensador do que a gestação de um ser humano”, opinou, na abertura de sua fala ao público. Nas galerias, havia principalmente mulheres, algumas com crianças de colo, que foram prestigiar o evento da Casa da Cidadania.

 

A palestrante disse que a sua homenagem, a “todas as mães do mundo”, se estendia inclusive “àquelas que ainda não tiveram essa oportunidade, mas que um dia serão mães”. Para Rita, as mulheres serão sempre aprendizes da existência como mãe, o seu papel. “A maternidade é a maior influência em potencial, tanto para o bem como para o mal na vida humana”.

 

Ela disse que as pessoas podem observar essa experiência no noticiário do dia-dia. “Temos assistido nos meios de comunicação sobre essa influência na vida de um ser. A imagem da mãe é a primeira fixada na página em branco da mente de uma criança. A primeira certeza de que existe amor no mundo. É a imagem que transmite a mãe”.

 

Relatou sobre um estágio que acompanhou na área de enfermagem no Hospital da Mulher. “Assisti a partos naturais e vi o quanto o bebê reconhece a mãe quando ele chega ao novo ambiente. É incrível como sente o afeto ao toque e a fala da mãe, a segurança e o conforto que este novo ser sente no mundo estranho”.

 

Nenhum trabalho será superior à formação de um ser humano, afirmou a profissional da área de saúde. “Mãe não é só a que gera um filho, mas toda mulher que pode influenciar outros para o bem, que tem marca positiva na vida de alguém. Lembro-me de mulheres do meu convívio que merecem todo o carinho, por me influenciar para o bem”.

 

Ela recomendou às mães que sejam amigas verdadeiras dos filhos. “É preciso ouvir o que eles têm a dizer, conversar, cantar, jogar, chorar com eles; abraçá-los e elogiá-los com tranqüilidade; lhes dar atenção individualmente”. Hoje, assinalou, infelizmente, o que se vê é “essa distância familiar, em que os filhos não têm tanta segurança e confiança com os pais. Nós, pais, temos que ser os melhores amigos”.

 

A palestrante advertiu para o excesso de trabalho e de estudo, o que faz, por vezes, com que os pais esqueçam de dar o tempo necessário aos filhos. “Precisamos reservar tempo para atividades como a leitura para os nossos filhos. Hoje em dia é muito difícil, formar o hábito da leitura. Por isso temos tantos analfabetos funcionais”.

 

Por fim, ela conclamou as mães a orar, sempre, por seus filhos. “A oração feita por uma mãe justa pode ter muito em seus efeitos, já dizia Thiago”, disse ela, lembrando trecho bíblico. “Quando a gente ora por nossos filhos, transmitimos uma energia positiva para eles, vibramos em suas emoções”. Rita considera importante que pais e filhos busquem estar juntos nas refeições e compartilhem de confraternizações em família. “É algo que fortalece os vínculos. Viagens, aniversários, eventos esportivos e culturais. Devemos passar essas práticas para as gerações futuras, compartilhar com nossas famílias. Ensinar princípios que possam se perpetuar”.

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