Meses antes da Copa do Mundo de futebol muitos formadores de opinião trabalharam com a tese do convencimento de que os brasileiros não acompanhariam a seleção brasileira nesse mundial. Camisas amarelas “boiavam” nas lojas sem ninguém querer comprar, mas começado o mundial para surpresa de todos, o país inteiro parou na frente da televisão para ver Neymar, Felipe Coutinho e companhia jogarem seu futebol.
E para mais surpresa ainda, demos vexame com um time de futebol que não joga o futebol que os brasileiros jogam de verdade. O que vimos foi uma seleção formada por indivíduos egoístas, ricaços e todos vivendo em suas mansões na Europa. Ou seja, praticamente não são mais brasileiros, são agregados do continente europeu.
Tão vergonhoso o papel desses sujeitos que se dizem brasileiros, que nem mesmo voltaram para seu país de origem, quando perderam para a seleção belga, como fizeram as outras agremiações esportivas. Talvez pousassem por aqui se tivessem futebol de verdade e ganhassem a Copa.
O recado dessa Copa do Mundo foi dado às claras, ou seja, ganha futebol quem joga futebol e não quem é garoto-propaganda de grandes multinacionais estrangeiras. Enquanto o futebol do mundo começa a imitar de fato o que foi o futebol brasileiro no passado, o futebol brasileiro regride a imitar o futebol que se jogava na Europa no passado, ou seja, no famoso “chuveirinho”.
Ficou bem claro nessa Copa, quando vimos seleções avançarem para as fases finais do mundial com imigrantes, muitos vindos de países de origem árabe ou africana, de que enquanto não se fizer um trabalho como jogadores “brasileiros”, o Brasil nunca mais será o país do futebol, mas sim o país dos milionários garotos-propaganda que não vestem a camisa amarela ou azul, mas as cores dos times de futebol dos países do Velho Mundo.