Centenas de pessoas se manifestaram em passeata - Foto: Rodrigo Cazeta/Secom
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil (18 de maio) foi marcado em Feira de Santana com uma grande caminhada no Centro da cidade. Diversos segmentos da sociedade que trabalham com crianças e adolescentes participaram da mobilização, que percorreu a avenida Getúlio Vargas, no trecho entre o Feira Palace Hotel e o Paço Municipal Maria Quitéria.
A data é destaque em todo o país, onde a maioria dos municípios se reúne com toda a rede ligada ao tema e refletem que não suportam nem admitem qualquer tipo de violência relacionada à criança e ao adolescente. Em Feira de Santana, ações alusivas ao 18 de maio foram realizadas ao longo da semana em diferentes pontos da cidade, com a participação de representantes de órgãos ligados à causa, como secretarias municipais de Desenvolvimento Social (Sedeso) e de Educação (Seduc), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ministério Público e Vara da Infância e da Juventude.
O secretário de Desenvolvimento Social, Ronaldo Barbagelata, observou a importância do poder público e sociedade civil atuarem juntos no enfrentamento à exploração sexual infanto-juvenil. “Somos todos embaixadores dessas crianças. Por isso, é importante que estejamos engajados nesta luta, cada um fazendo a sua parte. Esta caminhada já é uma grande vitória, pois conseguimos mobilizar representantes de vários segmentos, empresas e cooperativas, como a dos taxistas”, considerou.
Para Daniel Jorge, coordenador municipal do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil (PAIR), o balanço das atividades que celebraram a data foi positivo. “Todas as ações que desenvolvemos visando sensibilizar e conscientizar a comunidade para a problemática foram válidas. Conseguimos fazer uma boa abordagem e instruímos várias pessoas, principalmente aquelas consideradas como público alvo, a exemplo de caminhoneiros e moradores de localidades que apresentam mais vulnerabilidade”, avaliou.
Ele lembra que a comunidade pode colaborar no combate ao abuso e exploração sexual infanto-juvenil fazendo denúncias pelo Disque 100, gratuitamente e de forma anônima.
Secom/PMFS