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Culturas populares baianas são catalogadas em publicação inédita

Especiais - 28/10/2010
Culturas populares baianas são catalogadas em publicação inédita Expressões como a dança-de-fita estão catalogadas - Foto: Cris Queiroz

Conhecidas nacionalmente ou reconhecidas apenas nas suas cidades de origem, as manifestações culturais da Bahia agora podem ser facilmente localizadas por pesquisadores, produtores e todo o público interessado. Com lançamento marcado para esta quinta-feira, 28/10, às 20 horas, na Praça das Artes (Pelourinho), o Catálogo Culturas Populares e Identitárias lista o endereço, telefone e outros contatos de cerca de 700 artistas, mestres e entidades que trabalham com estas manifestações.

Expressões artísticas como Nêgo Fugido (Santo Amaro), Filarmônica Lira Ceciliana (Aratuípe), Zambiapunga (Nilo Peçanha), Terno de Reis (vários municípios), Os cãos (Jacobina), Roda de São Gonçalo (Santa Brígida) são classificadas com descrição do bem cultural, endereço de contato, telefone e número de integrantes. Trinta e sete grandes grupos foram identificados, determinando o tema de cada capítulo da publicação.

O catálogo apresenta o perfil de cada uma destas manifestações, incluindo suas origens, características principais, territórios onde existem na atualidade, quando podem ser vistas, e outras informações. Os mestres mais antigos, verdadeiros guardiões da sabedoria popular, são homenageados nos textos de apresentação, onde recebem destaque.

O catálogo é uma publicação da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) e o lançamento faz parte da programação dos Encontros com as Culturas Populares e Identitárias, que segue até sexta-feira, no Pelourinho.

Cadastramento

O cadastramento das manifestações foi feito a partir de chamada pública realizada pelo Núcleo, entre abril e maio de 2010. Apenas dois territórios de identidade não responderam ao chamamento. Durante o cadastramento, mestres e agentes de cultura, representantes de manifestações e associações culturais, folcloristas, líderes comunitários, artistas e pesquisadores enviaram formulários com informações gerais, além de fotos, vídeos e gravações de áudio referentes a seus trabalhos.

Além do mapeamento, o catálogo traz um texto do coordenador do Observatório da Diversidade Cultural, José Márcio Barros. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), o doutor em comunicação e cultura assina o texto “A diversidade cultural, o identitário, o popular, o tradicional”, no qual analisa os conceitos de cultura e identidade. 

Para o secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, o cadastramento dos grupos de Culturas Populares vem contribuir com a implementação de políticas públicas no estado da Bahia. “Realizamos o cadastramento dos blocos de matriz africana, do Teatro de Rua, do Circo, das obras artísticas que estão em vias públicas, o cadastramento das Filarmônicas. Esse governo teve a preocupação de conhecer e mapear esse estado. Só conhecendo os grupos e suas necessidades, podemos criar políticas públicas com eficiência”, defende o secretário.

Confira a programação completa em www.cultura.ba.gov.br.

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