A consciência ambiental na infância como proposta de educação foi discutida na 13ª edição do projeto Quartas Ambientais. A iniciativa tem o propósito de mobilizar e conscientizar a população da necessidade de executar ações em prol da conservação e preservação do meio ambiente.

O evento, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Saúde no último dia 30, contou com a presença de representantes de diferentes segmentos da sociedade, além de professores da rede pública e particular. A iniciativa é do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam).

A necessidade de estimular a consciência ambiental na infância foi abordada pela diretora interina do Departamento de Educação Ambiental da Semmam, Milena Carvalho. “É nessa fase da vida que a criança começa a desenvolver o conhecimento sobre a importância de preservar o meio ambiente”, assegura.

A palestrante Raphaela Dany Gonçalves, do núcleo de Educação Infantil, observou a relevância de discutir o meio ambiente nas escolas. “Sem educação ambiental dificilmente se terá uma educação sustentável”, pontuou. Ela chamou atenção também para a participação da família no processo.

A professora Norma Guimarães, da Escola João Paulo I, também defendeu que não há dificuldade em formar as crianças para a educação ambiental. A interação família – escola deve ser o foco de toda escola, com tarefas cotidianas e educativas, onde os alunos aprendem a fazer objetos com materiais descartáveis.

A presidente do Instituto Recicla Zona Rural, do distrito de Maria Quitéria, Luciene Vitória dos Santos, fez demonstrações de como o local está sendo modificado com o auxílio da comunidade, professores e alunos, além de contar com parceria da Semmam. A comunidade do distrito utiliza materiais recicláveis para aumentar a renda das donas de casa desempregadas.