Incentivo ao aprendizado e a qualidade do conteúdo foram os principais itens de destaque na avaliação do Programa Cidade Educadora, implementado em 194 escolas da rede municipal de ensino desde o ano de 2010. Os dados são oriundos de pesquisa Datafolha e comprovam a aprovação do programa por professores e gestores das escolas.
O Programa Cidade Educadora prevê a formação continuada, o acompanhamento técnico-pedagógico semanal para professores e o material didático específico para os educadores e alunos. É direcionado especificamente para a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Básico, modalidade nunca antes beneficiada em Feira de Santana por uma diretriz curricular, formação e material a ser usado em sala de aula, conforme explica o secretário de Educação, José Raimundo Pereira de Azevedo.
“Estas são ações extremamente importantes para a alfabetização das nossas crianças. Antes, os professores trabalhavam o conteúdo em sala de aula por conta própria, sem qualquer direcionamento.
Este programa permitiu não apenas o acesso a um material de qualidade como também a orientação pedagógica sobre como usá-lo”, avalia José Raimundo.
O Datafolha ouviu 180 profissionais, dos quais 85 gestores e 95 professores das escolas municipais, perguntando quais atributos ou características poderiam ser associados ao Programa Cidade Educadora. As respostas foram espontâneas – o item que mais se destacou se refere ao incentivo ao aprendizado, apontado por 48% dos gestores e por 54% dos professores. Em segundo lugar, os entrevistados apontaram a qualidade do conteúdo, presente na resposta de 46% dos diretores de escolas e 45% dos educadores.
O terceiro item mais mencionado na pesquisa se refere à abordagem de valores éticos, conforme a opinião de 26% dos gestores e 27% dos professores. Os demais aspectos melhor avaliados foram qualidade da formatação do material, treinamento do programa, criatividade, valorização do professor, a imagem do programa e os recursos didáticos complementares.
De acordo com a pesquisa, apenas 2% dos gestores e 5% dos professores apontaram aspectos negativos do programa, relacionados como a má qualidade do conteúdo, assistência da coordenação e inadequação do mesmo.
Secom/PMFS