Caminhada em defesa do ECA e o projeto Cidadania se Faz com Educação foram os pontos altos das experiências compartilhada no Parque do Saber

As experiências desenvolvidas por educadores do município de Feira de Feira de Santana foram compartilhadas e socializadas, ontem, no Parque do Saber Dival da Silva Pitombo.  Entre as que desenvolveram ações mais exitosas estava a Escola Municipal Mãe dos Humildes, no evento, representada por seu coordenador pedagógico, professor Reginaldo da Silva Santos. A experiência da escola contemplou em sua proposta pedagógica atividades de conscientização e fomento do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - que em julho passado completou 21 anos.

A repercussão do projeto ganhou projeção nacional através das diversas mídias quando a escola organizou uma ação político-pedagógica objetivando reunir todos os alunos com a comunidade e protestar contra o desaparecimento da menina de 12 anos em Humildes. “Pra quem não sabe, essa menina é ex-aluna de nossa escola e, em solidariedade à família, resolvemos fazer uma manifestação cobrando das autoridades competentes mais agilidade no processo de busca. Fizemos um release e enviamos aos meios de comunicação e depois de divulgado em menos de 24 horas a menina foi reencontrada. Isto é educação comprometida com a cidadania”, relatou o professor.

Progestão

Depois de inúmeros encontros do Progestão, curso de formação continuada para dirigentes escolares, a professora Roza Angélica Ribeiro Souza, diretora da Escola, disse ter tido a oportunidade de melhorar a gestão em sua unidade, afinal, “não adianta a gente conhecer e discutir metodologias se não a aplicamos em nosso cotidiano”, disse ela.

A tutora do curso, professora Marly Damasceno, disse que as atividades desenvolvidas na Mãe dos Humildes, assim como a de outras escolas municipais, atendem aos anseios do Progestão. “Nesse encontro compartilhamos os objetivos e fins do curso Progestão e compartilhamos experiências de diversos educadores da nossa cidade”.

Tudo isso só foi possível, segundo Reginaldo, porque “fomos orientados por tutoras comprometida com a gestão democrática, por dialogarmos com os colegas cursistas das demais unidades de ensino que socializaram seus saberes conosco, porque estivemos perto das famílias dos estudantes, da comunidade, da imprensa. Por isso agradecemos a todos que vêm nos construindo gestores da educação”, finalizou o professor.