Em sua fala, o reitor Evandro Nascimento ressaltou sua satisfação com a participação da comunidade universitária no evento, sugerindo que essa atitude reflete a prática empoderamento diante do enfrentamento de temas relevantes e controversos. Professora Sônia Lima, do Coletivo Mulieribus, destacou a diversidade de formas de violência praticadas, a exemplo da violência de gênero, que muitas vezes são subnotificadas e enfatizou o papel da universidade em tratar do tema violência com a devida profundidade e abrangência. Professor Fábio Dantas, da Adufs, citou dentre as proposições, a de requalificação do Parque Esportivo e de se aprofundar o papel das práticas desportivas como ocupação dos espaços do campus. A servidora Daiana Alcantara, representante do Sintest, enfatizou a situação de precarização dos serviços terceirizados pelo Estado, inclusive a redução do número de postos de vigilantes e apontou para possíveis tentativas de ações de curto prazo, se referindo a iluminação no campus.

O debate iniciou com falas a favor e contra a proposição de policiamento ostensivo no campus universitário. Algumas falas apresentaram reflexão a respeito da amplitude do tema segurança, para além de estatísticas relacionadas a roubos e furtos. O coordenador da comissão de segurança e chefe da Unidade de Infraestrutura da Uefs, o servidor Saulo Rocha, avaliou que o resultado do evento foi positivo. Rocha afirma que após sistematização das proposições apresentadas hoje pela comunidade, o próximo passo será o envio de um relatório ao Conselho Superior (Consu) para homologação e providências referentes aos próximos passos que consolidem a elaboração do Plano de Segurança da Uefs. A entrega do relatório, pela comissão, está prevista para ocorrer entre final do mês de julho e o início de agosto.