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Inovações do fisco são apresentadas em evento com parceria da ACEFS

Economia - 24/09/2014

Cerca de 300 empresários e profissionais das áreas fiscal e contábil de Feira de Santana participaram do seminário com a temática “Novo panorama fiscal a partir da consolidação do Sped - Sistema Público de Escrituração Digital”, realizado Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), quinta-feira (18). Durante o evento foram apresentadas as inovações na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a nova forma de contingência da NF-e e duas novidades que estarão em breve na agenda dos empresários baianos: o Domicílio Tributário Eletrônico e a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica na Bahia.

A realização do seminário foi resultado da parceria entre a Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA), Federação das Indústrias do Estado (Fieb), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-Ba), Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS) e a CDL Feira de Santana, com apoio do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRC-Ba) e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescap-Ba).

"A ideia foi apresentar todas as novidades que estão ocorrendo nesse novo momento de implantação do Sped, para que os contribuintes possam conhecer essas novas funcionalidades e tirar dúvidas”, afirmou o superintendente de Administração Tributária da Sefaz-BA, José Luiz Souza, destacando que hoje a Fazenda já tem uma gama de inovações e está trabalhando no sentido de proporcionar cada vez mais qualidade nas ações fiscais. “Já temos uma demanda para realização de um seminário em Vitória da Conquista,  e deveremos ampliar essa divulgação para outros municípios do interior", ressaltou.

Para o presidente da ACEFS, Marcelo Alexandrino, quem participou do evento foi brindado com excelentes palestras de técnicos da Sefaz-BA, sobre as novidades tecnológicas para o empresário, mas não deixou de registrar que essas mudanças geram despesas e dispêndios de atualização, bem como compra de máquinas e aluguel de sistemas, que são gastos muito elevados para a categoria. “Estamos fazendo a facilitação do trabalho da Sefaz, que deixa de aplicar recursos do estado na fiscalização”, observou Alexandrino.

“Estamos passando dados automatizados para a Secretaria e diretamente não temos nenhum retorno”, explicou o presidente da entidade comercial. Ele lembrou ainda que o empresariado aguarda que a Sefaz sinalize com doações ou financiamento a custo zero de equipamentos, ou até redução de tarifas. “Se está universalizando e ampliando o leque de contribuintes, por que não baixar a tarifa?”, questionou.

Marcelo Alexandrino ainda solicitou aos presentes que fizessem as suas considerações e sugestões, porque a Sefaz-BA, nas palavras do superintendente José Luiz, deixou claro que está aberta a ouvir a categoria e negociar algumas questões abordadas. “Ele pediu que os questionamentos fossem reunidos nas entidades para que, em comissão, uma reunião seja feita na Secretaria para levarmos as sugestões do empresariado de Feira de Santana”, informou.

Ascom Acefs
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