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Núcleo de Internacionalização vai promover relações comerciais

Economia - 22/08/2014
Núcleo de Internacionalização vai promover relações comerciais Representantes de diversos segmentos sociais compuseram a mesa - Foto: Divulgação

Montar um banco de dados com informações sobre as relações comerciais, educacionais e institucionais que o Município mantém com outros países. Este é o principal objetivo do Núcleo de Internacionalização, lançado nesta quarta-feira (21) na Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACFS). O órgão terá ainda a tarefa de promover as relações internacionais, através de ações e atividades integradas nas áreas educacional, econômica e social.

O Núcleo de Internacionalização foi originado da junção de forças entre a ACEFS, Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Sebrae e Prefeitura Municipal, conforme lembrou o presidente da ACEFS, Marcelo Alexandrino. “A ideia surgiu durante uma viagem de representantes de várias entidades feirenses e do Governo Municipal à cidade de Liny, na China, onde mais tarde foi assinado um tratado de cidades co-irmãs”, destacou.

Marcelo Alexandrino fez questão de ressaltar que Feira de Santana foi considerada pela revista Exame como a décima melhor cidade brasileira em termos de desenvolvimento urbano, entre aquelas com mais de 100 mil habitantes. A nota foi de 0 a 7 e Feira chegou a 4,07, no estudo realizado pela consultoria paulista Urban Systems. “Que possamos agregar esforços e tornar Feira de Santana bem mais forte no cenário nacional”, conclamou.

O secretário municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico Antônio Carlos Borges Júnior agradeceu às instituições que compraram a ideia. “Temos que nos preparar para o cenário internacional e se faz isso de três formas: com conhecimento, produtos e serviços. Isso nós temos”, afirmou. Participaram ainda da mesa o presidente do CIFS, André Régis; o reitor em exercício da UEFS, Genival Correia; o gerente do Sebrae, Isailton Reis; o presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes de Feira de Santana, Getúlio Andrade; o vice-presidente da Fieb, Edson Nogueira; e a representante da Governadoria Adriana Soares. A sede do Núcleo fica na ACEFS, no Largo do São Francisco, 43, Kalilândia.

Palestras

Durante o evento houve palestras para explanação do que seria o núcleo para a cidade de Feira de Santana. O coordenador do Núcleo de Internacionalização, Leornardo Batista Oliveira, disse que a troca de conhecimentos e experiências entre Feira de Santana e outras cidades em qualquer parte do mundo será de grande importância. Segundo ele, As relações internacionais ocorrem se entre Federação-Federação, Estado-Estado e Município-Município. 

O coordenador apresentou um mapa com os resultados do comércio internacional das empresas feirenses em 2013 e 2014, que chegou a mais de 200 milhões de dólares. O principal destino das exportações feirenses são os Estados Unidos. Já sobre importação, a cidade traz mais produtos da China, 40% do que se importa na cidade vem de lá.

O representante da Azul Cargo, Claudio Fonseca, falou sobre os voos que a empresa trará para Feira de Santana a partir do mês de setembro. O primeiro voo será com destino ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG), com escala na cidade de Vitória da Conquista. Na sequência, a empresa pretende implantar um voo de Feira de Santana para Salvador e de lá o viajante poderá ir para os 47 destinos da empresa em todo o Brasil.

“A Azul aposta muito em Feira de Santana e por isso estamos aqui. Em um curtíssimo espaço de tempo teremos orgulho do Aeroporto João Durval Carneiro”, garantiu. Claudio afirmou ainda que a Azul vive um momento parecido com o da cidade já que ela está também se internacionalizando. “Teremos a principio três destinos internacionais: os aeroportos de Fort Lauderdale e Orlando na Flórida e ainda JFK em Nova Iorque”, concluiu.

O consultor do Sebrae, George Rabelo, explanou sobre o Projeto de Competitividade para Negócios Internacionais do Sebrae, que tem como público-alvo o produtor rural, o microempreededor individual, a microempresa e a empresa de pequeno porte. George ressaltou que para Feira de Santana crescer mais é necessário buscar um comércio internacional, pois há mercado para isso. “Temos que arriscar. Não podemos pensar apenas no local, mas no mundo. Nós podemos”, defendeu. 

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