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Pesquisador alerta sobre os riscos da concentração populacional na cidade

Eventos - 09/07/2012
Pesquisador alerta sobre os riscos da concentração populacional na cidade Carlos Machado: concentração populacional causou forte impacto ambiental - Foto: Divulgação

Mesmo ocupando apenas 2% do espaço disponível no mundo, as cidades concentram metade da população mundial, o que resulta no consumo de 60 a 80% de toda a energia produzida e na emissão de 75% de gás carbono no planeta. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (9) na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) pelo professor doutor Carlos Machado de Freitas, da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

O pesquisador proferiu a palestra Cidade, Campo e Sustentabilidade durante o 2º Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental que começou domingo (8) e prossegue até sexta-feira (13).

Ao longo da história, salientou Carlos Freitas, a exploração dos recursos naturais causou a degradação do meio ambiente e, com a revolução industrial, a forma como o homem se situou no planeta mudou, concentrando a população nos centros urbanos. E isso, segundo ele, causou um forte impacto ambiental.

O pesquisador fez uma retrospectiva da expansão humana a partir das primeiras civilizações e o impacto ambiental que o aumento da população gerou para o espaço natural em cada época. “As mudanças trazem conseqüências graves para os humanos, principalmente para os mais pobres do planeta”, destaca o palestrante.

O principal objetivo do congresso é discutir o atual cenário de crescimento da ocupação urbana e promover o intercâmbio entre estudantes, profissionais, instituições públicas e privadas sobre o consumo dos recursos naturais e o equilíbrio com a natureza de forma sustentável. A professora Sandra Furian (Uefs), coordenadora de Comunicação Social do evento, destaca que a proposta é, a cada ano, realizar o congresso em uma universidade do Estado que tenha cursos relacionados à engenharia ambiental.

Segundo Furian, neste segundo congresso, existem quase seiscentos inscritos e a expectativa é “que haja grandes debates e apresentações de pesquisas importantes que contribuam para a área ambiental, uma vez que discutiremos a grande desigualdade entre o serviço de saneamento do campo e da cidade”.  “Pretendemos gerar moções e recomendações a partir dos debates, além de consolidar uma revista eletrônica para divulgação do resultado das pesquisas desenvolvidas na área”, completa a professora.

O congresso prossegue até sexta-feira, 13, no Auditório Central da Uefs. Veja a programação completa: http://www.cobesa.com.br

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