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CUT realiza oficina do Novembro Negro neste sábado, em Salvador

Eventos - 18/11/2011

Atividade será finalizada com o relançamento da cartilha Igualdade faz a Diferença, da CUT Nacional, que foi inicialmente lançada em Dakar, na África. 

Neste sábado, 19, a CUT realiza oficina do Novembro Negro, em Salvador, de 10h às 13h, no Mar Azul Hotel, na Barra. O objetivo do encontro é o de socializar experiências da militância CUTista na luta contra o racismo e pela organização dos trabalhadores no âmbito da Central. Após a oficina, haverá cerimônia simbólica de relançamento da cartilha Igualdade faz a Diferença, com a presença da secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Júlia Reis Nogueira, na porta de entrada do Mercado Modelo voltada para o mar.

Maria Júlia salienta que o objetivos do evento é o de ampliar e fortalecer a luta do combate ao racismo e pela promoção da igualdade racial. “A CUT é pioneira e principal protagonista da luta pela igualdade de raça e gênero no movimento sindical brasileiro”, acrescenta. Em relação ao relançamento da cartilha Igualdade faz a Diferença, a secretária salienta que ela foi lançada na África, de onde os negros partiam para os portos escravos e agora relançada na Bahia, onde eles aportavam em condições sub-humanas.

O secretário de Combate ao Racismo da CUT-BA, Pedro Barbosa, o Peu, lembra a importância das ações de combate ao racismo, principalmente na Bahia, onde a população é formada em sua maioria por negros, conforme revela o censo do IBGE de 2010, divulgado nesta semana. “Os negros são a maioria dos analfabetos no país, com 27% dessa população nessas condições. Em Salvador, os brancos ainda recebem salários 3,2 vezes maiores do que os dos brancos”, enfatiza.

O presidente da CUT-BA, Martiniano Costa, ressalta a importância do trabalho de conscientização exercido pelos militantes do movimento negro, que proporcionou avanços significativos para esse segmento. “Já avançamos muito e hoje a população negra já se reconhece como tal. Entretanto, temos muito ainda a avançar para garantir melhores condições de vida e de trabalho para os negros no Brasil e sobretudo na Bahia”, diz.

Daniella Sinotti/Ascom
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