A Câmara Municipal de Salvador tem a satisfação de convidar para a histórica COMENDA MARIA QUITÉRIA conferida à MARIA QUITÉRIA atual, Artista, Comendadora, Intérprete de hinos, graduada em Música pela UFBA, Celiah Zaiin. Dia 09 de abril (terça-feira) ás 9:00 na Câmara.
Na oportunidade a artista falará “legado de Maria Quitéria, pós-guerra para a Mulher Brasileira” e “Os tempos de Paz” - a luta pela preservação da Paz e como estar pronto para os momentos
de conflito, acidentes naturais e outras diversidades.
A nossa Maria Quitéria
Celiah Zaiin, começou sua carreira cantando o “Hino Nacional Brasileiro” e “Hino ao 2 de Julho”. Também gravou o “Hino à Feira” cidade da heroína, na versão ao piano. Foi convidada pela primeira vez para cantar os hinos, vestida de Maria Quitéria, no lançamento na nova Rota Turística da Bahia “Caminhos do Sertão” a qual tem seu portal em Feira de Santana passando por Santa Bárbara, Serrinha e demais cidades até Canudos.
Como madrinha dessa Rota Caminhos do Sertão, Celiah observou que das conquistas da nossa heroína só de falava
de sua bravura em ir para a guerra e ser a 1 Mulher a lutar pela Independência do Brasil.
Partindo
para um estudo mais aprofundado sobre o legado que se deixa pós-guerra,
viu-se que a história da mulher brasileira está divida antes e depois
de Maria Quitéria, pois, numa época onde mulher não tinha voz na
sociedade, nem falava em público, a heroína ao ser
condecorada pelo Príncipe Regente D. Pedro I, ela pediu que fosse
chamada às enfermeiras que cuidarão dos doentes na guerra e, a partir
daí, a sociedade feminina tomou um novo rumo. A mulher passou a ter
direito de voz, direito à segurança, educação, saúde
e informação, direto de trabalho igualitário, direito aos bons tratos,
direto a constituir família, direito ao respeito e à sobrevivência, etc.
Celiah Zaiin, tornou-se palestrante do “legado de Maria Quitéria, pós-guerra
para a Mulher Brasileira” e “Os tempos de Paz” onde visita mais de 8 mil jovens da rede pública baiana falando sobre a luta pela preservação da Paz e como estar pronto para os momentos de conflito, acidentes naturais e outras diversidades,
uma das grandes preocupações da heroína Maria Quitéria após casar-se e
ter sua filha Luiza e poder viver novamente os tempos de paz.
Ainda
muito preocupada, Maria Quitéria sofreu um momento de “depressão” por
olhar aquela sociedade, vivendo tão despreocupada com o futuro, o
despreparo para os acidentes naturais coletivos que são muitos
semelhantes ao de uma guerra, etc. Uma nova sociedade que
se formava com muito consumismo, sem informações históricas, do que
fomos, e o seremos e, como 1 Mulher a entrar em combate 1823, a ser
reconhecida por assentar Praça numa Unidade Militar das Forças Armadas
Brasileiras, promovida ao posto de Cadete na Bahia,
condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro, pelo Imperador D. Pedro I e reformada
com o Soldo de Alferes (ou seja, 2ª tenente) onde ela passaria a
receber um toque especial durante toda a sua vida e ter seu seus feitos
comparados ao da heroína
e padroeira da França, Joana Darc, chefe militar da Guerra dos Cem
Anos, tratou de deixar um legado para a sociedade Feminina Brasileira e
uma grande reflexão sobre viver preparado para as adversidades da vida,
preocupação esta que fez nossa artista Celiah
Zaiin abraçar essa causa.
Em
21 de agosto de 1853,
Maria Quitéria de Jesus Medeiros (a primeira mulher brasileira a
ingressar na carreira militar no Brasil) falece, aos 61 anos de idade,
quase cega, fato totalmente mantido em anonimato.
Os restos mortais de Maria
Quitéria de Jesus Medeiros estão sepultados na Igreja Matriz do
Santíssimo Sacramento e Sant'Ana, no bairro de Nazaré em Salvador.