A mediunidade já é um assunto bastante popular, mas mesmo assim a maioria das pessoas não tem informações precisas acerca deste tema, seja por falta de interesse, oportunidade ou por puro preconceito e medo.

A mediunidade não é um fenômeno especifico dos seres humanos, os animais também o possuem, mas já que não podemos nos comunicar facilmente com eles, havendo assim, um “esforço” mais técnico sobre a questão, acaba por então, não ser tão difundido este assunto dentro do mundo animal.

 Então, o que venha a ser realmente a mediunidade? A mediunidade é uma percepção, como os nossos sentidos convencionais: a visão, o paladar, o olfato, o tato e a audição. São até comumente conhecido como “sexto sentido”, que não deixa de ser um nome apropriado. Só que tem uma leve diferenciação: em vez de este sentido detectar a realidade concreta, objetiva ou “grosseira”, chamado assim de mundo material, este sentido tem a capacidade e função, de detectar a realidade de natureza mais sutil, mais subjetiva, mais abstrata, chamado assim de mundo espiritual. E é bom salientarmos que, quando se diz a palavra “subjetiva”, não é porque este seja um fruto ou criação da mente, mas porque é detectado exclusivamente pela mente, sendo que as a informações detectadas, é uma realidade, só de nível bem mais sutil aos sentidos tidos como convencionais.

 Todos nós temos mediunidade, ou percepção extra sensorial, ou até mesmo, sexto sentido, só que uns com grau maior de sensibilidade do que outros. Isso ocorre devido à própria estrutura natural psíquica versus corpo, mas precisamente, em nível fisiológico, cérebro e sistema nervoso. Cada um de nós tem uma formação orgânica como um todo simplesmente com as características, cada indivíduo tem a sua, uns diferentes das dos outros, já alguns, semelhantes, e da mesma forma, acontece com a dimensão mediúnica. É um processo espontâneo da natureza criadora e como sabemos que nada é por acaso, até este processo natural, tem as suas razões de existir. Já que a natureza, caso não saibam, acredita e trabalha com a precisão, ou seja, não cria desperdícios e nem faltas, por incrível que o pareça.

Em outro artigo, irei falar sobre como se manifesta este fenômeno mediúnico e como podemos detectá-los e discernimos a sua existência em certos indivíduos.

Por Marcus Vinicius

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