O governo e as músicas de “baixo calão” em “ofensas” às mulheres.

A bola da vez são as músicas de pagodes que possuem letras tidas como “ofensivas” às mulheres. Certos políticos estão preocupados em impedir que tais músicas sejam tocadas, pois alega que as mesmas, degrine a classe feminina, a mesma classe que testemunhamos várias vezes dançando em shows ao som deste tipo de música. Como entender?

 A deputada Luiza Maia pretende proibir que o governo baiano contrate bandas que executem músicas com letras que “difamem” as mulheres. Mas de onde vêm tais queixas? Eu particularmente não vejo mulheres reclamando porque uma determinada banda toca uma determinada música que dizem “ridicularizá-las”. Se há, não é algo explicito, até porque, vejo cada vez mais, bandas de pagodes comporem músicas deste estilo, pelo simples fato do público aceitar, e as mulheres estão inclusas nessa, pois como eu disse: testemunhamos muitas meninas dançando tais músicas sem problemas. Claro, sem generalizar.

Se isso fosse realmente uma questão de visão unânime dentro da classe feminina, com certeza já teríamos visto o óbvio, como ocorrem com as queixas feitas pelas mulheres em relação às agressões físicas realizados pelos homens. Isso sim está bem claro que a classe feminina não apóia: as agressões físicas partidas dos homens. É tanto que, já temos a “Lei Maria da Penha”. Mas no que diz respeito às músicas de pagodes que “difamam” às mulheres, até o momento, não houve nenhum “boletim de ocorrência”, ao menos, da maioria. Por contrário, o que está havendo mesmo em maioria, é como eu sempre digo: são mulheres dançando ao som de músicas deste gênero.

Pergunto ao caro leitor: os nossos políticos estão fazendo o certo? Estão fazendo o errado? Ou simplesmente não estão tendo o que fazer? Temos que nos preocuparmos com mais isso agora? Com tanta miséria social para resolvermos?

(Marcus Gêmeos)