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O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão: Veredas

Cinema - 07/10/2013
O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão: Veredas O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão: Veredas

Na noite do dia 15, uma terça-feira, às 20h, em sala do Orient Cineplace, acontecerá a pré-estreia do documentário "O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão: Veredas", com argumento e direção de Tuna Espinheira, filmado principalmente em Feira de Santana, com tomadas no Campo do Gado e no campus da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), onde foram plantadas esculturas do "Projeto Terra", do artista plástico feirense.

"Este trabalho, cujo protagonista é um personagem da história desta brava região", segundo Tuna, pretende mostrar o sertão através do imaginário, inspirado no "Projeto Terra", que completa 30 anos de execução por Juraci Dórea.

Aprovado pelo FSA/BRDE - Prodavi, o filme foi rodado em Digital HD pela produtora Larty Mark. A produção executiva é de Wiltonauar Moura e deverá também ser exibido pela TVE Bahia. A iniciativa tem apoio do governo Cidade Trabalho, através das secretarias de Cultura, Esporte e Lazer e Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico. Após lançamento no cinema, o documentário será exibido no Campo do Gado, segundo o secretário Jailton Batista.

O documentário "revisita os caminhos percorridos pelo artista, registrando o que ainda existe, recuperando o que for possível e colocando novas obras no trajeto entre Feira de Santana, Monte Santo, Canudos e Raso da Catarina, colhendo depoimentos de pessoas e personagens de cada local ao mesmo tempo em que promoveu o conhecimento da arte", conta Tuna Espinheira. Além de Juraci Dórea ser o motivo do filme, a produção conta com dois nomes feirenses na ficha técnica: Dimas Oliveira e Selma Soares.

Sobre seu trabalho, Tuna Espinheira escreve: "Era uma vez o sertão que virou museu a céu aberto, ao sol, a chuva, ao tempo... foi, precisamente desta maneira, que o artista Juraci Dórea, arrumou seu matulão e, fazendo as vezes do pregador bíblico João Batista, adentrou as veredas do sertão baiano, descortinando suas icônicas esculturas, de madeiras vestidas de couro, com uma linguagem contemporânea, desconhecida naqueles ermos, bradando no deserto”.

Ele conta ainda que “logo/logo, viriam as exposições itinerantes, ciganas, de quadros de pintura, com motivos populares. Um festão em cada lugar por onde passava. E assim foi que, estas semeaduras de arte em léguas tiranas no agreste, através de documentações fotográficas, chegaram à mídia e o fazer do artista ganhou botas de sete léguas e asas de albatroz e, invertendo a normalidade do processo, saiu do assombroso museu a Deus dará, para os espaços emblemáticos das Bienais, São Paulo, Veneza etc. E o Sertão virou mar...”

 

Secom/PMFS

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