tEXTO dIB cARNEIRO nETO
dIREÇÃO dJALMA tHÜRLER
cOM fÁBIO vIDAL, rAFAEL mEDRADO,
dUDA wOYDA, lUCAS lACERDA e lÚCIO tRANCHESI
2013
SINOPSE_________________________________________
O texto é baseado no livro Estação Carandiru de Dráuzio Varela e conta a história de 10 detentos do pavilhão 9, onde oficialmente 111 foram assassinados. O massacre do Carandiru ficou conhecido como a maior chacina do sistema penitenciário brasileiro. A peça não é um relato realista do massacre e foca na perspectiva do preso sobre a vida marginal. O diretor classifica como o anti-espetáculo e aposta no trabalho do ator para compor o vazio metafórico no palco. A cenografia é assinada pelo premiado José Dias, vencedor de prêmios como o Molière, o Shell e Mambembe. Essa é a segunda montagem brasileira do texto, do dramaturgo Dib Carneiro Neto, que venceu o Prêmio Shell em 2008.
RELEASE_________________________________________
O diretor carioca radicado na Bahia Djalma Thürler traz para Salvador uma nova montagem de Salmo 91, texto do dramaturgo Dib Carneiro Neto - inspirado no livro Estação Carandiru (Dráuzio Varela, 1999). Segunda montagem do texto no Brasil, que venceu o Prêmio Shell em 2008. A peça conta as histórias de dez presos do pavilhão nove do Complexo do Carandiru, palco da maior chacina do sistema penitenciário brasileiro. 2012 é o ano do vigésimo aniversário do massacre em que oficialmente 111 foram presos assassinados. O elenco conta com Lúcio Tranchesi Rubio, Fábio Vidal, Duda Woyda, Rafael Medrado e Lucas Lacerda.
Esta é a segunda peça de uma trilogia sobre o cárcere, inaugurada com O melhor do homem, de 2010. Para Thürler o grande trunfo do texto de Carneiro é dar voz ao subalterno. “Salmo 91 dá voz a bandidos inescrupulosos, matadores impiedosos e criminosos revoltantes. Quero mostrar que estes presos não são coitados, mas também têm prazer pela marginalidade” conta. As histórias falam de cárcere, marginalidade e masculinidades, temas por meio dos quais o diretor busca fazer do teatro também um palco de questionamento social.
Salmo 91 não é um relato realista do massacre, nem uma arqueologia dos personagens. A montagem é intencionalmente o anti-espetáculo, despido de supérfluos, e aposta no trabalho do ator para compor o vazio metafórico no palco – uma característica das produções de Thürler, que acredita numa arte mais orgânica. Em lugar de grandes cenários, ele aposta em um mergulho profundo na subjetividade dos personagens, sua potência. Ou seja, palco minimalista, histórias viscerais.
FICHA TÉCNICA__________________________________
Texto = DIB CARNEIRO NETO
Direção = DJALMA THÜRLER
Direção de Arte = JOSÉ DIAS
Iluminação = PEDRO DULTRA
Trilha Sonora e Direção Musical = ROBERTA DANTAS
Operação de Luz = MARCUS SOUZA
Operação de Som = GUSTAVO OLIVEIRA
Programação Visual = MITTA LUX
Cenotécnico = ADRIANO PASSOS
Revisão de Texto = RONALDO PELICIOLI
Direção de Produção = DJALMA THÜRLER
Produção Executiva = DUDA WOYDA e RAFAEL MEDRADO
Administração = NANY OLIVEIRA
Fábio Vidal = DADÁ e VÉIO VALDO
Rafael Medrado = NEGO PRETO e ZÉ DA CASA VERDE
Duda Woyda = CHARUTO e VALENTE
Lucas Lacerda = ZIZI MARLI e EDELSO
Lúcio Tranchesi = BOLACHA e VERONIQUE
Luciano Freire