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Fábulas Fabulosas em única apresentação

Teatro - 08/06/2012
Fábulas Fabulosas em única apresentação O grupo volta aos palcos baianos depois de temporada de sucesso - Foto: Alili

Estamos de volta!

Chegando de uma temporada em outros estados como Pernambuco e Santa Catarina (Schroeder, Benedito Novo, Jaraguá do Sul), num total de 28 apresentações, a peça Fábulas Fabulosas fará única apresentação na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, com uma adaptação especial para o espaço, neste domingo (10/06/2012), 15h. com entrada franca.

Fundindo os elementos do lúdico e do pedagógico, as histórias protagonizadas por animais que possuem características humanas, ao mesmo tempo em que distraem o espectador, ilustram experiências e vivências próprias dos seres humanos. Desta maneira, a aparência de entretenimento camufla a proposta didática presente na peça.

O texto segue a estrutura da literatura de cordel. E para contar as histórias, os atores Etiene Bouças (que também assina os figurinos) e Heraldo Souza (que também assina a direção e cenografia), utilizam técnicas de origami, máscaras, fantoche e danças folclóricas como “Cavalo Piancó” imitando o trote de um cavalo manco.

Este é o terceiro trabalho do Projeto de Incentivo a Leitura e Contação de Histórias criado pela Cabriola Cia de Teatro, e o oitavo do seu repertório que atende aos objetivos de produzir uma informação ampla e abrangente, disponibilizando conteúdos artísticos, permitindo o deleite estético e promovendo uma diversidade cultural através da oferta de programação diversificada, educativa e cultural a todas as faixas de público.

Mais Um Prêmio!

A Cabriola Cia de Teatro conquistou no último domingo (03/06) o prêmio de \"Melhor Texto\" no II Festival Curta Cena de Teatro (Salvador), com a peça \"A História do Navio\" de autoria de Heraldo Souza.

“A HISTÓRIA DO NAVIO OU A PENA DOURADA” (peça em um ato de Heraldo Souza, publicada pela Litteris Editora – RJ, após um concurso que abrangeu todo o Estado da Bahia), refere-se a um capítulo da nossa História, no que diz respeito à ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.

Seus personagens (um Escravo e um Senhor Feudal), duas figuras totalmente opostas, social e economicamente, travam um duelo verbal sobre a quem estaria favorecendo uma lei assinada pela princesa, filha do imperador, lei essa que ordena que liberte os escravos existentes no país.

O que parece óbvio para o Senhor – já que a própria lei é clara nas suas ordenações – é posto à prova pelo Escravo que apresenta, à contra força, uma outra visão a respeito da lei em questão.

Temos aí, mais que um confronto social, um choque entre duas realidades distintas, dois universos opostos, onde há, no mínimo, uma troca e não um vencedor e um vencido, não fechando em uma realidade ou verdade, e sim deixando aberto a reflexões posteriores.

O texto foi escrito em 2000. Em 2011 foi realizada uma série de Leituras Dramáticas nas Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia a convite da Diretoria de Bibliotecas Públicas – DIBIP e da Fundação Pedro Calmon – FPC , sempre com a presença de outros grandes grupos e artístas como a “Camerata Opus Lúmen da OSBA”, fazendo o encerramento do evento.

Este é o 10ª prêmio da Cia que tem apenas 05 anos e 07 peças no seu repertório.

Heraldo Souza, que também assina a direção e cenografia do espetáculo, divide o palco com Isaque Pires. Etiene Bouças assina os figurinos e a Co-direção. A Iluminação é de Luiz Guimarães, operada por Mariana Damásio.

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