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O homem, a besta e a virtude

Teatro - 23/07/2011
O homem, a besta e a virtude O homem, a besta e a virtude

O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE, comédia de Pirandello estreou em São Paulo em novembro de 2007 no Teatro Sérgio Cardoso e teve uma carreira de sucesso em várias temporadas nesta cidade, interior do estado e por capitais do país. Com o patrocínio da PIRELLI o espetáculo é apresentado pela primeira vez em Feira de Santana. 

O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE foi considerado pelas Secretarias do Estado e Municipais de Cultura o melhor programa de teatro apresentado no Circuito Cultural Paulista. “Tivemos nas nossas salas de espetáculos crianças de 10 anos, adolescentes com piercing, papai, mamãe e a vovó, todos juntos. Despedi-me de Olga, de todo o elenco maravilhoso de PASSIONE, e já me envolvi com a peça. É uma delícia fazê-la!” conta Duboc.

O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE já provou sua qualidade e empatia. O público ri, vivencia e sai satisfeito com o espetáculo. Na peça o ataque, a denúncia da falsa moralidade, a hipocrisia, se manifesta através do riso. A máscara dá passagem ao propósito da busca de uma lucidez, em um mundo marcado pela falsificação existencial. É arte e entretenimento, é o clássico e o popular, é o hilário e o riso sem a banalização do vazio, pois Luigi Pirandello quer “sacudir” os seres humanos com inteligência e humor.

 

A respeito da montagem de O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE, a atriz Débora Duboc comenta:

 

Queria um texto popular, queria uma comédia que fizesse rir e também pensar. Encontrei–me com esta obra única e passei imediatamente a conceber o espetáculo, buscando refletir sobre a questão pirandelliana da autenticidade. Nesta montagem, para representar os 11 personagens, estamos em cinco atores no palco, uma ‘brincadeira’ que reafirma a questão central do autor, que é a possibilidade de uma pessoa ser várias, algo bastante contemporâneo. Outro tema que apaixonou-me e que aliás é caro a nós, é a questão da educação. Em O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE Pirandello não poupa nada. Arregala a hipocrisia como algo que se aprende e com cenas hilárias pensa nossa mesquinhez e faz um libelo por uma educação não violenta e libertária e tudo isso, juro, com cenas hilárias! Fico feliz por trazer esta comédia para cá, porque sei que ela é um delicioso programa para a família toda. Será um prazer nos encontrarmos com o público daqui. Como vimos em outros teatros, cada um no seu universo etário tem uma leitura do espetáculo. Tenho prazer em ver que O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE é uma peça para o encontro. O teatro vira uma praça, a gente faz a comédia juntos, público e atores. É lindo.”

 

Para a nova montagem, o carnavalesco Chico Spinosa assina a direção de arte. O desdobramento dos atores em vários personagens conceitua cenário e figurino, é uma “troupe”, que lança mão do que se tem por perto para contar a história.

 

O elenco também utiliza máscaras, em clara referência à conhecida frase de Pirandello, na qual o dramaturgo afirma que a vida é uma grande mascarada. Para ele, só os atores são honestos: “Todos nós, por alguma razão, mentimos ‘não por dever ou por profissão, sobre um palco, mas na vida”, afirmou. A partir de um estudo de Picasso, Chico Spinosa criou as máscaras usadas pelo elenco para esta montagem.

 

A música é assinada por Gustavo Kurlat e Ruben Feffer, a dupla já conhecida em trilhas para cinema, teatro, traz o Chorinho genuinamente brasileiro, que se apresenta miscigenado com o tango e o blues.

 

O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE é uma farsa-erótica de Luigi Pirandello (1867 – 1936), que ganha tradução de Marcos Caruso e concepção da atriz Débora Duboc. A comédia com 11 personagens, escrita pelo prêmio Nobel de Literatura em 1919 havia sido montada uma única vez no Brasil, em 1962, com Fernanda Montenegro, Sergio Brito, Ítalo Rossi e dirigida por Gianni Ratto. A obra volta aos palcos brasileiros com o patrocínio da PIRELLI, dias 27 e 28 de Julho em novíssima montagem, com Débora Duboc, Gabriel Miziara, Fernando Fecchio e Thiago Adorno e direção de Marcelo Lazzaratto. O espetáculo será apresentado no CENTRO DE CULTURAL AMÉLIO AMORIM. As apresentações terão preço popular. Estudantes e professores da rede pública com documento que comprove terão ingresso gratuito. Os ingressos custam R$ 10,00 e meia R$ 5,00.

SOBRE O ENREDO

 

O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE conta a história de uma mulher virtuosa que engravida do professor de seu filho. O marido, um rude capitão de navio, desleixado em seus afazeres erótico-matrimoniais, passa mais tempo singrando os mares do que em sua casa. De volta para casa, o encontro marital entre eles, a “cópula”, terá de acontecer, custe o que custar, para que a gravidez da mulher “virtuosa” seja explicada.

 

A tentativa de esconder o adultério e a gravidez vai gerar uma espiral de cenas hilárias, nas quais a hipocrisia da moral burguesa é desmascarada num jogo cênico inteligente de ironias e mordacidade. Em O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE a denúncia da falsa moralidade se manifesta no riso. Nessa montagem, os papéis femininos são interpretados por Débora Duboc. Os personagens masculinos são divididos por Gabriel Miziara, Fernando Fecchio, Thiago Adorno e Rogério Santos.

 

“O Homem, a Besta e a Virtude” é um programa para toda a família. É o erudito e o popular. É reflexão e gargalhada.

 

 

SOBRE O AUTOR

 

A obra de Luigi Pirandello (1867 – 1936) é farta e diversificada: são mais de 300 novelas, fato que é às vezes esquecido, em geral, graças a seu prestígio como dramaturgo. Mas é exatamente por esta última faceta (a escrita dramática) que ele se tornou mais conhecido e lembrado.

 

Pirandello não chega a sensibilizar-se pelo sujeito em si, ou pelo objeto em si, mas pela consciência da relação entre os dois. A sua temática articula-se no eu e o mundo, pelo duplo aspecto: social e existencial. É, então, um “antecipador” do homem contemporâneo, imerso em angústia e desacerto face ao mundo – idéia que se tornará mais precisa com Kafka, Joyce, Musil e Beckett.

 

Chekhov e Pirandello foram dois grandes revolucionários da dramaturgia, afirmou Guinsburg. \"Eles criaram instrumentos para pôr no palco a noção do grotesco, categoria fundamental do teatro moderno, que surge da justaposição de dois elementos que não têm organicidade, o trágico e o cômico”.

 

No começo do século XX, a comédia de costumes dominava a Itália. Mas há quem diga que a comédia é uma situação trágica não levada às últimas conseqüências: parece ter sido essa percepção de Pirandello, que aceitou o desafio de radicalizar o teatro, até o paroxismo.

 

A grande questão posta pelo teatro pirandelliano é a da autenticidade: é impossível viver em estado de sinceridade perante o mundo, o que termina por gerar uma dilaceração do “eu”, incapaz de coadunar as duas cenas: o “eu” e o mundo.

 

Isto explica o conceito da encenação do espetáculo O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE: Um elenco com cinco atores que fazem o papel de diversos personagens, reafirmando a questão central do autor e criando um divertido jogo cênico para o público, onde o ator que faz a personagem que “bola” o plano faz depois a personagem que ‘sofre” o plano.

SOBRE A INTÉRPRETE E A CONCEPÇÃO DA ENCENAÇÃO

 

Débora Duboc é um talento conhecido no teatro e cinema nacional, onde atuou e protagonizou várias peças e filmes pelos quais foi premiada. Em 2010 fez Olga, personagem da novela PASSIONE de Silvio de Abreu com Direção de Denise Saraceni.

 

Nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. É formada em artes cênicas pelo Instituto de Artes da Unicamp. Foi uma das realizadoras do projeto estético da Cia. Razões Inversas, dirigida por Marcio Aurélio, com quem montou vários clássicos da dramaturgia ocidental, entre eles, “Ricardo II” de W. Shakespeare, “A Bilha Quebrada”, de H. Kleist, “Arte da Comédia”, de Edoardo de Fellipo, e “Srta. Else”, de Schnitzler. Fez também “As Três Irmãs”, de Tchékhov, dirigida por Enrique Diaz.

 

Como idealizadora, curadora e atriz, participou com Renato Borghi, Luah Guimarãez e Élcio Nogueira Seixas de dez peças da primeira edição da “Mostra Contemporânea de Dramaturgia”, apresentada no Teatro do SESI, em 2002. Em 2003, na segunda edição da Mostra, o mergulho na dramaturgia abriu seus horizontes para textos latinos e portugueses. Este movimento foi importante e fomentou a cena paulista e nacional.

 

Montou sua própria companhia, a Olhar Imaginário – Núcleo de Teatro, com a qual produziu o musical contemporâneo “Espírito da Terra”, um espetáculo solo com canções de F. Wedekind, que teve apresentações em 2000, no Teatro Sesc Anchieta, em 2004 no Sesc Belenzinho com grande sucesso de público e crítica. Em 2007, estréia no Teatro Sergio Cardoso em São Paulo e faz itinerância com O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE de Pirandello que mantém em repertório. Em fevereiro de 2009 estréia no CCBB de São Paulo outra comédia do também Nobel de Literatura Dario Fo e Franca Rame, “Um Dia QUASE Igual aos Outros” com direção de Neyde Veneziano. Estes dois espetáculos fizeram parte de uma pesquisa sobre o cômico e o popular que a atriz desenvolveu em seu núcleo de trabalho.

 

Com a Olhar Imaginário – Núcleo de Teatro, Débora tem o objetivo de realizar um trabalho metódico de pesquisa do gesto teatral e produzir espetáculos de relevância cultural e popular, que toquem o homem contemporâneo.

 

Débora dedica este espetáculo a: Cleyde Yáconis, Fernanda Montenegro, Sérgio Brito, Ítalo Rossi, Marilena Ansaldi, Celso Nunes, Fauze Arap, Marcio Aurelio, Gianni Ratto (in memorian) e Newton Mendes Garcia (pai de Débora Duboc, in memorian).

 

“Sou filha de uma educadora e queria muito apresentar este espetáculo para professores e alunos da rede pública. Sinto que a educação tem que estar apoiada na arte. É a arte que abre um “portal”, o universo pra gente. A educação sem a arte pode formar seres humanos tacanhos, pequenos. O HOMEM, A BESTA E A VIRTUDE vai ter uma temporada popular.” Diz a atriz.

SOBRE DÉBORA DUBOC POR JEFFERSON DEL RIOS 

Débora Duboc tem o privilégio do talento e o mérito da boa formação profissional na Universidade de Campinas. É culta e trouxe ao teatro, sobretudo o paulistano, informações e propostas novas em termos de estética e literatura, e os coloca em prática. Basta citar sua presença na Cia Razões Inversas, que nasceu na UNICAMP sob orientação do diretor Marcio Aurelio, a criação do próprio grupo, o Olhar Imaginário as atividades que desenvolveu como curadora e atriz da Mostra de Dramaturgia Contemporânea, patrocinado pelo SESI.

 

São estes atributos intelectuais que a habilitam, por exemplo, representar Srta Else, de Arthur Schniztler com evidente conhecimento intrínseco do texto. Sempre que esta capacidade se manifesta, a ação teatral só tem a ganhar em termos de densidade, o que é bastante evidente nos seus desempenhos.

 

Mas, talvez quase tudo fosse em vão se não houvesse o imponderável do talento. Débora Duboc tem uma energia que se expande no palco através da voz poderosa e o olhar luminoso, ao qual empresta um encanto que já se notou em Liv Ulman, de quem ela parece uma filha pela semelhança dos ossos da face, o nariz e a introspecção natural.

 

O seu subtexto, o olhar que brilha, a extensão dramática que ela possui transcende a fala, e por si só cria uma aura, estabelece uma nova energia no ambiente.

 

Esta beleza cênica, e o seu avesso, a capacidade de se desfazer de seduções em papéis em que aparece como uma mulher maltratada criam sua magia e o seu mistério como atriz.

 

Jefferson Del Rios- Jornalista e Crítico - Enciclopédia do Teatro Brasileiro

 

 

PRÊMIOS DA ATRIZ

1997

SHELL

Melhor Atriz - SENHORITA ELSE

APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte 

Melhor Atriz - SENHORITA ELSE

APETESP - Associação dos Produtores de Teatro de São Paulo 

Melhor Atriz - SENHORITA ELSE

Melhor Atriz - O HOMEM DAS GALOCHAS

MAMBEMBE 

Melhor Atriz - SENHORITA ELSE

 

1998 

APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte 

Melhor Atriz - O HOMEM DAS GALOCHAS

MAMBEMBE 

Indicação Melhor Atriz - O HOMEM DAS GALOCHAS

 

1999

SHELL 

Indicação Melhor Atriz - A ARTE DA COMÉDIA

 

2001 

5 Brazilian Film Festival of Miami

Melhor Atriz - LATITUDE ZERO

36° Festival Internacional De Kiev 

Melhor Atriz - LATITUDE ZERO

 

2002 

ABC - Academia Brasileira de Cinema 

Indicação de Melhor Atriz - LATITUDE ZERO

SHELL

PRÊMIO ESPECIAL - Curadoria da MOSTRA DE DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA

APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte 

PRÊMIO ESPECIAL DA CRÍTICA - Atuação MOSTRA DE DRAMATURGIA CONTEMPORÂNEA

2004

Festival de Curta Metragem de Ribeirão Preto

Melhor Atriz - ONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA

Festival Florianópolis (FAM)

Melhor Atriz - ONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA

SHELL

Indicação Melhor Atriz - A CABEÇA de Alcides Nogueira

6º Festival Internacional de Curtas de BH 
Melhor Atriz – IMENSIDADE

2005

2º FestCine Belém  
Melhor Atriz – CABRA-CEGA

2006

         2º Prêmio Fiesp/Sesi-SP do Cinema Paulista

      Melhor Atriz – CABRA-CEGA

         1º Prêmio Contigo Pantene do Cinema Brasileiro     

Melhor Atriz – CABRA-CEGA

 

SOBRE A PIRELLI

Sobre a Pirelli

Com 139 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 20 unidades industriais em 12 países e atividades comerciais em mais de 160 países dos cinco continentes. Na América Latina, possui sete unidades produtivas, cinco delas no Brasil: Gravataí (RS), Campinas, Santo André e Sumaré (SP) e Feira de Santana (BA), além de uma na Argentina (Merlo) e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 27 mil pessoas no mundo, sendo 10 mil na América Latina, das quais oito mil estão nas unidades brasileiras.

A Pirelli Pneus Ltda., no Brasil, conta com uma ampla rede de revendedores oficiais presentes em todo o território nacional, com mais de 600 pontos de venda e cerca de 8.500 profissionais, que são treinados diretamente nas fábricas para oferecer os produtos originais que equipam os veículos das principais montadoras do mercado, além dos importados das principais marcas presentes no mundo.

Em Sumaré, no estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que completou 20 anos em 2008 e compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real, aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e camionetas; tratores e máquinas para uso fora de estrada; motocicletas e bicicletas; além de câmaras de ar, protetores, materiais para a reconstrução de pneus e cordas metálicas.

 

FICHA TÉCNICA

 

Patrocínio principal: Pirelli apresenta

Realização: Toni Venturi e Débora Duboc/ Olhar Imaginário – Núcleo Teatro

Apoio Institucional: Ministério da Cultura – Lei de Incentivo à Cultura

 

Texto: Luigi Pirandello 

Concepção da Encenação: Débora Duboc

Direção: Marcello Lazzaratto

Elenco: Débora Duboc, Gabriel Miziara, Fernando Fecchio, Thiago Adorno e Rogério Santos.

Tradução: Marcos Caruso

Direção de Arte: Chico Spinosa

Música Original: Gustavo Kurlat e Ruben Feffer

Produção Executiva: Géssica Arjona

Produção Local: Sandra Santos

SERVIÇO

Local: Centro de Cultura Amélio Amorim

Somente duas apresentações, 27 e 28 de Julho

Horários: às 20h

Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada)

Entrada franca para estudantes e professores da rede pública.

Meia entrada para classe teatral, estudantes, menores de 18 anos, idosos e funcionários da Pirelli com documento que comprove com foto.

Duração: 80 minutos

Classificação etária: 10 anos

Centro de Cultura Amélio Amorim

Av. Presidente Dutra, 2222, Capuchinhos - Feira de Santana - Bahia. CEP: 44088-349

Bilheteria: No guichê do teatro e balcão de ingressos do Shopping Boulevard

FONE: (75) 3622-4684 Site: www.amelioamorim.com.br

Horário de funcionamento da bilheteria: De terça a sexta das 8h às 18h, e no dia do evento até o inicio do espetáculo (20h).

Capacidade: 500 LUGARES

Assessoria de Imprensa

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