Depois de Caetano Veloso, artista baianos será inspiração para o InCanto

Nesta quarta e quinta-feira, dias 13 e 14 de setembro um dos grandes nomes da música brasileira receberá uma homenagem especial. Depois de Caetano Veloso, agora é a vez de outro tropicalista servir de inspiração para crianças de 5 e 12 anos e adolescentes até 17 anos. Gilberto Gil foi o nome escolhido pelo Colégio Integral para o In Canto.

No festival de música, os alunos apresentarão seus dotes musicais a um jurado formado por jornalistas, músicos, cantores e produtores culturais. A ação é inspirada nos antigos festivais que aconteciam no Brasil e foram responsáveis por revelar grandes nomes da música nacional, a exemplo de Clara Nunes, Elis Regina, Osvaldo Montenegro e Jair Rodrigues. O objetivo é valorizar a apreciação e a produção musical entre os jovens.

Para o evento foi montado uma estrutura profissional para valorizar ainda mais os artistas. Serão dois momentos, dia 13, com os alunos do Fundamental II e Ensino Médio e dia 14 com os alunos do Fundamental I. O Festival In Canto é um Festival de interpretação musical, onde serão avaliados o desenvolvimento vocal e a performance do candidato. “Desde que foi lançando observamos uma verdadeira comoção e entusiasmo entre alunos e familiares, o InCanto já é um sucesso com promessas de grandes descobertas em todas as séries”, disse Paulo Rocha, diretor da instituição.

Os critérios avaliados serão afinação, presença de palco e timbre de voz. As seis canções premiadas de cada categoria farão parte do CD IN CANTO, que será gravado ao vivo, durante a apresentação dos candidatos. 

Gilberto Gil - Sua carreira começou no acordeon, ainda nos anos 50. João Gilberto, e sua bossa nova, e Dorival Caymmi, com suas canções praieiras foram a segunda influencia do artista que deixa de lado o acordeon e empunha o violão, e em seguida a guitarra elétrica, que abrigam as harmonias particulares da sua obra até hoje.

Seu primeiro LP, Louvação, lançado em 1967, concentrava sua forma particular de musicar elementos regionais, como nas conhecidas canções Louvação, Procissão, Roda e Viramundo. Em 1963 ao conhecer Caetano Veloso cria a tropicália, ou movimento tropicalista juntos a artistas como Gal Costa, Tom Zé, José Capinam, Rogério Duarte e Nara Leão.

Sua rica produção fonográfica tem quase 60 discos e em torno de quatro milhões de cópias vendidas, tendo sido premiado com nove Grammys. Entre LPs, Cds e DVDs, como Expresso 2222, Refazenda, Viramundo, Refavela, Realce, UmBandaUm, Dia Dorim, Raça Humana, Unplugged MTV, Quanta, Eu Tu Eles, Kaya N`Gandaya, Banda Dois, Fé na Festa, Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo com Orquestra.

Um de seus mais recentes trabalhos, Gilbertos Samba, é uma reinterpretação de canções gravadas por João Gilberto e uma homenagem do “discípulo para o mestre”. Em 2015 e 2016 celebrou com Caetano Veloso os 50 anos de carreira em um show histórico - Dois Amigos, Um Século de Música - registrado em CD e DVD.