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Exposição 11 + 22 + 44 - Homenagem a Raulzito e os Panteras

Artes Visuais - 15/08/2011
Exposição 11 + 22 + 44 - Homenagem a Raulzito e os Panteras Leonel Matos, Miguel Cordeiro e Almandrade: três dos 11 artistas participantes da mostra - Foto: Divulgação

Com grande satisfação realizaremos a exposição 11+22+44 em homenagem a  Raulzito e os Panteras, banda que gravou o primeiro LP há quarenta e quatro anos!

Convidamos 11 renomados artistas plásticos para uma exposição coletiva no meu ateliê no Rio Vermelho, certo de que comemoramos 22 anos da morte de Raul, e 44 anos do lançamento do primeiro LP!

*Almandrade*, Bel Borba, Carlínio, Celso Cunha, Gustavo Moreno, Jayme Figura, Leonel Mattos, Miguel Cordeiro, Ramiro Bernabó, Ricardo Franco, Vauluizo Bezerra, são os artistas que participarão da mostra.

 

No vernissage os músicos, Carlos Eládio, Carleba e Mariano, (formação original da banda Raulzito e Os Panteras), apresentarão performance e concerto de músicas da banda ao vivo.

 

Artes plásticas, música e emoção. Uma noite imperdível.

 

 

QUANDO -  Dia 17  a 31 de Agosto de 2011

 

ONDE - Ateliê de Leonel Mattos - Rua Guedes Cabral 155 em frente a Igreja de Santana a nova

 

HORA - A Partir das 19 h até 22h

 

CONTATO - (71) 9961 7470 - 3019 4877

 

 

11 + 22 + 44 = Raulzito, os

Panteras e a Sociedade Alternativa

 

Raul morreu. Raul vive. Em cada fã, admirador ou entusiasta de suas revolucionárias idéias. Seria ele nosso Che Guevara tropical?

Raul e seus Panteras (Mariano, Carleba e Carlos Eladio) se conheceram com aproximadamente 15 anos. Todos estudavam em boas escolas, mas queriam mais. Começaram a se reunir para discutir filosofia, sociologia, e acumularam forte bagagem cultural. Portanto hoje ao ouvir Raulzito solo ou com seus Panteras prestem bastante atenção as letras, fruto destas leituras e questionamentos juvenis. A Escola de Frankfurt foi a mola propulsora inicial, mas o grupo queria saber de onde viemos, para onde vamos e o que estamos fazendo aqui. Complicado.Tarefa árdua para um grupo de jovens.

Voces devem ter estranhado o título, mas é uma trilogia facilmente decifrável. Leonel Mattos, pintor e agitador cultural, velho fã de Raulzito juntou 11 artistas plásticos para em seu atelier/galeria homenagear o mestre e seu grupo. No dia haverá um happening, concerto, jam session, dos Panteras que voltaram a estrada, estão gravando e breve vão estar detonando na Paulicéia Desvairada. Ah, faltou o 22 e o 44, e por incrível que pareça fazem 44 anos do primeiro LP (ainda lembram o que é isso??) Raulzito e os Panteras. Deixei o 22 por último pois fazem os anos que o mestre nos deixou. Sociedade Alternativa?

Nada mais contemporâneo para este mundo em crise. Seu hino, seu guia. Esta mescla música e artes plásticas tem por objetivo reacender o mito Raulzito e tentar fazer com que especialistas em música se interessem em fazer um estudo profundo do que ele foi para a música brasileira, além da homenagem das artes plásticas. Apesar de viver os anos de chumbo, Raul era um anarquista, não politizado e não tinha vínculos com a esquerda festiva. Como usavam guitarras elétricas foram de certa forma postos de escanteio pelos tropicalistas que os julgavam americanizados. E Raul? Nem aí. Foi professor de inglês e sua primeira mulher era americana. Verdadeiramente Raulzito era e continua sendo a mosca que pousou na sopa do status quo. Ele veio pra questionar, não para explicar. Convenções, tabus, preconceitos & alhures ele os amava pois passava por cima de tudo como um trator. Um homem único, com idéias de um Éden, um paraíso perfeito mas onde todos mordessem a maçã. O grupo tentou ir ao Sul Maravilha tentar o sucesso pois aqui...........não, hoje não falo nada! E como não conseguiram, talvez por estar a anos-luz de sua época, o grupo se desintegrou. Raulzito ainda em carreira solo, ganhou um Festival da Canção, o que lhe proporcionou certa fama e status. Mas a mosca continuava voando. E os habitantes terrenos olhando estupefatos. Aos poucos ele se impôs e chegou a emplacar sucessos e até o Fantástico se curvou a ele. Mas a doença que o perseguia, a mesma que matou Amy Winehouse, e está devidamente catalogada na OMS, o levou como um meteoro.

Hoje todo dia de sua morte os fãs se reúnem no cemitério da Saudade para cantar Raul. Hoje em dia virou bordão nacional quando um show está ruim a platéia grita: toca Raul! Os Panteras continuam na estrada e lá de cima Raul sorri e certamente grita: viva a sociedade alternativa!

Octaviano Moniz

Assessoria de Comunicação

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