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Coleção de Escultura – da República à Contemporaneidade

Artes Visuais - 20/09/2010
Coleção de Escultura – da República à Contemporaneidade Assinada por Almandrade, escultura sem título em madeira policromada - Foto: Divulgação

A Caixa Cultural São Paulo oferece ao público baiano a oportunidade de apreciar um dos mais importantes acervos de escultura do país. A mostra “Coleção de Escultura – da República à Contemporaneidade”, acervo do Museu Nacional de Belas Artes, é composta por 36 esculturas em terracota, mármore ou bronze de artistas de renome na história das Artes Plásticas brasileira, tais como: Rodolfo Bernardelli, Victor Brecheret, Modestino Kanto e Farnese de Andrade. Esse projeto foi aprovado pelo edital de ocupação de pautas da CAIXA Cultural para 2010 e apresenta obras datadas desde a República até a atualidade.
Visitação pública a partir do dia 21 de julho até 22 de agosto nas galerias Sala dos Jesuítas e Mirante, no horário das 9 às 18 horas, de terça a domingo. O acesso é gratuito e livre para todas as faixas etárias.
De acordo com a curadora, Mariza Guimarães Dias, trata-se de uma
mostra da maior importância em termos de representatividade do melhor
da escultura brasileira, com obras realizadas em diferentes épocas da
república brasileira. A mostra traz ainda artistas como: Hugo Bertazzon, que trabalhou com a temática nativista nas décadas de 20 e 30; Décio Vilares, que possui forte influência das teorias positivistas; Magalhães Correia e João Turin, representantes da escultura animalista, bastante apreciada durante o Romantismo; e, representando o Modernismo, estão presentes Celso Antonio, Zélia Salgado, Bruno Giorgi, Victor Brecheret – escultor escolhido pelos mentores da Semana de 22, em São Paulo, para trabalhar com eles novos conceitos de arte, e o baiano Almandrade - um dos representantes da contemporaneidade.
A exposição conta, ainda, com expografia que permitirá o atendimento
aos portadores de necessidades especiais, além de obras táteis e
catálogos em áudio e Braille, para viabilizar o acesso de portadores de deficiência visual.
Entre 4 de setembro e e 17 de outubro na caixa cultural de São Paulo
IMPERDÍVEL.
“Pensei em elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos mas acabei por optar pela idéia do nudismo abstrato, para tentar caracterizar a postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas sígnicas que hesitam entre a bi e a tridimensionalidade, em duas ou três cores, em duas ou três texturas.”
Décio Pignatari

Rrose Selavy
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