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Sandro Penelú

Caneta Afiada

23/04/2020

Mito ou descrição real?


Já li diversos textos antigos e tenho encontrado fortes indícios da presença, em nosso planeta, de artefatos tecnológicos, totalmente evoluídos para a época, os quais desafiam as explicações da ciência, da filosofia e da religião.

Na história de Faetonte, filho de Apolo, narra-se claramente a existência de um objeto que podia VOAR. Vejamos:

Faetone pede ao pai para deixá-lo guiar o seu “carro de fogo” e o pai lhe responde:

-“Imaginemos que eu te emprestasse o “carro”, que irias fazer? Conseguirias manter teu curso, enquanto a esfera estivesse girando sob ti?”

Assim mesmo, o filho insistiu e o pai, decidiu satisfazer a sua vontade, deixando-o guiar o “carro de fogo”. Antes de lhe passar a direção, recomendou:

-“para que o Céu e a Terra possam receber cada um a quantidade devida de calor, não subas demais, senão incendiarás as moradas celestes, nem andes muito baixo, para que não ateies fogo à Terra; o meio é o caminho mais seguro e melhor.”

Aqui, nós já percebemos que o “carro” que Faetonte pediu emprestado ao pai simplesmente podia VOAR e ainda tinha uma esfera que girava na parte inferior. Se alguém tiver uma explicação lógica pra esse fato, eu agradeceria. Mas, vamos em frente com o episódio envolvendo Faetonte e seu pai:

Faetonte entra no “carro” e o texto é claro quando diz:

Eles investiram e fenderam as primeiras nuvens e passaram à frente das brisas matinais que haviam partido também do nascente.”

Ora, não precisa ser muito inteligente pra entender que investir contra as nuvens é algo que só se pode fazer em um veículo que VOA.

Mas, se ainda restar dúvidas, leia a sequência do relato

Quando Faetonte baixou os olhos para a Terra, que agora se desdobrava em grande extensão embaixo dele, empalideceu e seus joelhos bateram um contra o outro de pavor. A despeito do clarão que o rodeava, seus olhos turvaram-se.”

Na passagem acima, fica claro que Faetonte olhou a Terra DE CIMA e se assombrou, provavelmente por ser aquela a primeira vez que fazia esse tipo de VOO.

Faetonte, então, se desespera e perde o controle do “veículo” e olhe o que aconteceu: uma incrível narrativa de alguém VOANDO pelo Cosmos e ainda descrevendo a constelação de Escorpião, bastante conhecida por todos nós:

Grande parte do caminho celeste ficara para trás, mas muito mais restava pela frente. Volta os olhos de uma direção para a outra; ora para o ponto de onde começara a corrida, ora para os reinos do poente, que deveria alcançar. Perdera o domínio de si mesmo e não sabia o que fazer. Vê com terror as monstruosas formas espalhadas pela superfície do céu. Aqui, Escorpião estendia seus dois grandes braços, com a cauda e as garras recurvadas, estendendo-se por dois signos do zodíaco. Quando o jovem o viu, ressumando veneno e ameaçando com os ferrões, penetrou em regiões desconhecidas do céu, entre as estrelas, arrastando o “carro” em lugares sem estrada.”

Sandro Penelú